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Operação Gasparzinho alcança empresas em 34 municípios da PB inclusive nosso vizinho

Polícia Federal, a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério
Público Federal realizam hoje a Operação Gasparzinho, para desarticular
uma organização criminosa que vinha agindo em pelo menos 35 municípios
da Paraíba, por meio de fraudes em licitações públicas com o uso de
empresas de fachada. A operação visa ao cumprimento de nove mandados de
prisão temporária e 12 mandados de busca e apreensão, além do sequestro
de bens dos envolvidos.

Partindo de denúncias, as investigações chegaram a evidências de que um
grupo de empresários estava utilizando empresas de fachada, registradas
em nome de “laranjas” e de “fantasmas” (pessoas inexistentes, com
nomes  inventados), para fraudar licitações, sonegar impostos e ocultar
bens  obtidos com o lucro dos crimes cometidos.

O desdobramento das investigações levou a um grupo de empresas
envolvidas no esquema fraudulento e a algumas pessoas utilizadas como
“laranjas” por dois irmãos empresários, que figuram como principais
alvos da investigação. Cinco das empresas envolvidas receberam cerca de
R$ 23,4 milhões de várias prefeituras paraibanas nos últimos quatro
anos.

Constatou-se ainda que a quadrilha obtinha, junto a órgãos públicos de
mais de um estado da Federação, documentos para os “fantasmas”, tais
como RG, CPF etc., que passavam a ser utilizados para a prática de uma
série de fraudes, principalmente para movimentar valores e registrar
bens usados pelo grupo, especialmente veículos de luxo.

O grupo criminoso agia nos municípios de Alagoa Grande, Boa Vista,
Mamanguape, Patos, Pilar, Pitimbu, Santa Rita, Santo André, Sumé,
Algodão de Jandaíra, Brejo da Cruz, Caaporã, Lucena, Monteiro, Riachão
do Bacamarte, Araçagi, Arara, Areia, Bayeux, Cabedelo, Caturité,
Coremas, Cruz do Espírito Santo, Damião, Gurjão, Aroeiras, Cuitegí, São
Bento, Areia de Baraúnas, Conde, Jericó, Juripiranga, Pedras de Fogo,
Pombal e Serra Branca.

Os presos responderão pelos crimes de formação de quadrilha, fraudes à
licitação, falsificação de documentos e sua posterior utilização,
sonegação de tributos e lavagem de dinheiro.

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