Entre os detidos está o vice-presidente do Conselho Estadual dos Direitos Humanos de São Paulo, Luiz Carlos dos Santos.
A Polícia Civil e o Ministério Público de São Paulo realizam nesta terça-feira (22) uma operação para prender 42 pessoas que seriam ligadas a uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios paulistas. A operação acontece simultaneamente em cerca de 20 municípios.
Entre os presos está o vice-presidente do Conselho Estadual de Direitos Humanos (Condepe), Luiz Carlos dos Santos, que foi detido em sua casa em Cotia, na Grande São Paulo.
Ele e os outros advogados são suspeitos de movimentar dinheiro do crime organizado em suas contas bancárias e ainda de ajudar a criar uma espécie de banco de dados com os nomes e endereços de agentes penitenciários e de seus parentes para serem mortos quando a facção julgar necessário.
Os policiais foram também no início da manhã à sede do Condepe, no Centro de São Paulo, para apreender objetos e o computador usado por Luiz Carlos dos Santos.
A investigação começou em Presidente Prudente, onde estão dois presídios de segurança máxima. Pelo menos cinco pessoas já foram presas nesta terça na cidade e uma em Presidente Venceslau.
A apuração começou após uma carta ser interceptada por um agente penitenciário em maio de 2015, durante procedimento de varredura de rotina. Conforme a Polícia Civil, os envolvidos nos crimes tinham uma célula denominada “sintonia dos gravatas” – modo como é tratado o departamento jurídico da facção criminosa. Ela foi criada inicialmente para prestação de serviços exclusivamente jurídicos aos líderes da facção, mas acabou evoluindo e seus integrantes passaram a ter outras funções na organização.
É pra botar pra cadeia essa corja, é pra isso que serve essa denominação dita Direitos diabólicos que joga a sociedade contra a polícia, a indignando!!!
– se vestem de cordeiros mas lançam suas presas contra as autoridades…
Isso é Brasil!!!
É porque todo humano tem direito. Formar quadrilha para exterminar policiais???
Não é direito favorecer o crime e privar a justiça ao justo. Muitos enveredam por este caminho pelo valor das causas criminais que geralmente são mais caras; e até mesmo por ameaças.
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