PROFESSOR JANDUHI PRESTA HOMENAGEM A SUA QUERIDA INGÁ

Meu Querido Ingá do ‘Bacamarte’. Valeu!…

Às vezes, diante da situação tão crítica, avassaladora que todos nós mortais vivenciamos, neste momento presente e, mais ainda, quando temos que reverenciar a nossa cidade pelo seu aniversário de emancipação política, somos levados de forma incisiva a indagar: Será que valeu à pena?…, Qual estímulo que temos, para prosseguir, se somos acachapados com tantos fatos e informações que só, não nos bombardeiam, muito mais, nos tiram de tempo e do próprio tempo? Que fazer, se logo ao amanhecer somos assaltados todos os dias por manchetes, veiculadas pelos nossos meios de comunicação que veementemente têem nodoado a dignidade humana?. Por exemplo, casos em que alguém e tantos outros citados na operação lava-jato e em tantas operações, pelo suposto uso-fruto de milhões de dólares, dinheiro público, dinheiro de todos nós para o seu enriquecimento ilícito, quando ‘a priori’ foram levadas à função e/ou cargo público com a incumbência de realizar o ‘bem comum’ na sociedade como um todo e, nunca vilipendiá-la.

Mas, só temos isso para vislumbrar? Não, é bem verdade que não. Quando comemoramos mais uma ERA, constatamos que ao longo da nossa história, nesses inefáveis  176 anos o bem preponderou sobre o mal. Como assim? Quando algumas personalidades e alguns fatos, postaram-se como exemplos, para as gerações contemporâneas notabilizando-se de forma extraordinária na história local, regional e nacional.

Para tanto, vejamos: O ‘Ronco da Abelha’, movimento iniciado no velho Ingá do ‘Bacamarte’, numa memorável manhã de sábado, dia de feira-livre, na segunda metade do Século XIX, com ressonância e consequência nacional, todavia, merecendo a devida repercussão nos dias de hoje; valeu!… velho Ingá do ‘Bacamarte’ quando tornastes um dos líderes coadjuvante do movimento ‘Quebra-Quilos’; Quando a natureza, na sua infinita bondade, te presenteou com um dos mais importante monumento arqueológico do mundo ‘As Itacoatiaras’; Quando, originastes e abrigastes seres humanos tão representativos para a nossa história política, econômica e social, como: O Maestro Cazuzinha, patriarca da família Araújo, fundadora da sempre viril e enaltecida ‘Orquestra Tabajara’ na pessoa do saudoso maestro que o mundo sempre o reverenciou, o nosso querido Severino Araújo e, tantos outros, senão vejamos: A Professora Nenzinha Farias, Professor Severino Rocha, Professora Lourdes Pequeno, o Cientista e Professor Luiz Gonzaga Burity, O Padre João Rodrigues do Rêgo, Professor Rangel, O Eterno Companheiro Maurino Rodrigues de Andrade, etc.; Os ‘da Luz’, Os ‘da Silva’, Os ‘de Souza’, Os ‘Chaves’, Os ‘Cabral de Vasconcelos’, Os ‘Travassos’, Os ‘Amaral’, Os ‘Martins’, Os ‘Bezerras’, Os ‘Dias’, Os ‘Valeriano’, Os ‘Assunção’, Os ‘Olímpio’, Os ‘Bacalhau’, Os ‘Alexandre de Lima’, Os ‘Farias’, Os ‘Trigueiro Castelo Branco’, Os ‘Morais’, Os ‘ Azevedo Cruz’, etc….

E, na economia fostes sempre presente com a produção em alta escala do ‘Ouro Branco’, o Algodão, que reluzia e fincava morada no Velho Mundo, com excelência na Inglaterra; O Sisal que seguia o mesmo caminho e, com isso, advinha o fulgurante progresso de nossa sociedade.

E hoje, meu amado Ingá do ‘Bacamarte’, diante do teu explendor, resta-nos a disposição de estarmos sempre ao teu inteiro dispor.

Salve, os 176 anos do meu querido Ingá!…

Professor Janduhí.