Querida, minha Deusa, meu amor.
Meu encanto, meu doce, minha vida.
É assim que o homem, o lenocida.
Refere-se a mulher com quem casou
–
A rainha do lar, diz um farsante.
A mãe dos meus filhos, outro grita.
Minha cara metade diz falante
Minha razão de viver, alguém palpita
–
Minha esposa querida diz no bar,
Na tribuna, no lar, no matrimônio,
E jurando somente a ela amar
Sentencia e divide o patrimônio
–
Sai de casa esse homem pro trabalho
Sob as bênçãos da prole que ele esmera
Entre drinks, fumaças e baralhos
Do outro lado da vida, alguém lhe espera
–
É alguém que lhe aguarda com calor
Que contra o preconceito luta e briga
Recebendo migalhas de amor
Não tem nome, lhe chamam RAPARIGA.
–
Com um sorriso lhe beija a boca fria
Com um abraço lhe enche de calor
Com um olhar lhe convida a fantasia
De momentos felizes de amor
–
E essa pobre mulher tão mal amada
Incompreendida talvez no mundo inteiro
Pelo homem não foi mais que enganada
Se passando por rico e por solteiro
–
Entregou-se por amor, não dividiu.
Deu se toda doou se, foi a luta.
E o fruto do amor a quem pariu
Simplesmente é FILHO DE UMA PUTA
–
Oh malditos marchantes do amor !
Porque usas do mal que tu condenas !
Não te lembras que CRISTO perdoou
Os pecados de amor de MADALENA ?.
vavadaluz
Muito bom..Parabéns grande vava
Vavá tu és fenomenal!
Vou gravar e colocar nos grupos, com a devida vénia!
Deixa fe ser babas de vava Dedé.!!!! Kkkkk
Sargento, me desculpe, obrigado pelos acessos, mas o espaço aqui é pra comentar sobre a poesia.
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