Uma idosa que afirma ter 120 anos de idade pode ser considerada a mulher mais velha do mundo. Nascida no ano de 1896, Jesuína dos Santos Cardoso, moradora da cidade de Rio Branco do Ivaí (PR), no norte do Paraná, é 4 anos mais velha que a detentora do título oficial, a italiana Emma Morano, de 116 anos.
A suposta mulher mais velha do mundo, é natural de Reserva, Paraná, mas reside na cidade de Rio Branco do Ivaí, onde cresceu e permanece até hoje. Nascida em 30 de janeiro de 1896, a idosa que se mantém lucida ainda, toma remédio apenas para a pressão e o coração.
Viúva e mãe de 15 filhos, já enterrou todos eles. Contabiliza até o momento 30 netos, mais de 10 bisnetos e quatro tataranetos.
A idosa teve que se deslocar até Apucarana (PR), cerca de 200 km de distância de Rio Branco do Ivaí, para provar que não tinha morrido.
Após a visita, o INSS acatou os documentos e regularizou o recebimento dos benefícios. A aceitação por parte do INSS pode ser um indício da veracidade da idade de Jesuína.
Na cidade onde mora, Jesuína é praticamente uma atração. A família afirma que frequentemente aparece alguém querendo conhece-la e até mesmo tirar uma foto para registrar o momento.
Atualmente, a idosa mora com um neto e sua esposa, que afirma não terem muito trabalho com ela. A senhora, que andava até o ano passado, gostava de fazer suas coisas sozinha, de acordo com eles. A neta, Dalilia Amaral, conta que a vó adora uma conversa, e sempre que tem uma visita, não perde a oportunidade de convidá-las para ‘’prosear’’, como costuma dizer.
SEM CONFIRMAÇÃO OFICIAL
Apesar de ter Carteira de Identidade (RG) e aceitação por parte do INSS de seus documentos, o que aparentemente comprova sua idade, não há confirmação que Jesuína detenha o título de mulher mais velha do mundo.
O Registro Civil apresentado pela idosa coloca o dia 22 de Abril de 1974 como data de seu casamento, sendo que naquele ano Jesuína supostamente teria 78 anos de idade. O documento foi lavrado na Comarca de Grandes Rios (PR), que se tornou município em 1967. Há possibilidade que Jesuína possa ter oficializado a união posteriormente ao casamento.
Não existe nenhuma confirmação que o Guinness Book ou o Gerontology Research Group tenham analisado o caso.