Sinto saudades de quando era criança… sinto falta da pureza, da ingenuidade e fé que tinha nas pessoas.
Sinto saudades dos risos descompromissados e do tempo que transcorria no tempo certo, sem pressa, sem ansiedades, inseguranças e incertezas.
Sinto falta sim! De correr pelas ruas do meu Ingá sem blusas e ir para o pátio de D. Dinha, para brincar de esconde-esconde… saudades do tempo em que criança tinha apenas uma obrigação: SER CRIANÇA ! e do quanto era bom ser criança !
Sinto mais falta ainda dos amigos… aqueles que não precisava falar nada, pois, nos entendíamos somente através de um olhar… cúmplice e leais daqueles que vemos apenas nos filmes.
Sinto saudades sim ! Do menino que fui…. e que me deixei esquecer por conta das grandes atribulações do viver de gente grande.
Mas, diante de toda saudade é que posso perceber-me feliz. Feliz por ter vivido grandes aventuras, emoções, artimanhas. Artimanhas estas, que contribuíram imensamente para formas a pessoa que sou hoje. Como é bom sentir essas saudades !
Ingá, 19 de maio de 2016
Marcos e Nena são um pouco mais velhos q eu. Minha amiga era MERCIA. Em Dona Dinha eu gostava de pegar borboletas no jardim. Jogar bola ao lado da casa dela, Gostava de tomar banho no rio e no açude Zabelê .
Esse, é um dos amigos do meu tempo de criança. Filho de Sr. Joquinha do caminhão.Ele residia perto da venda de Sr. Antonio Ferreira, anexo a casa de Sr. Zé Sinval, pai de Aglair
Tempo bom, que jamais voltará!
Senhor, Marcos Bacalhao, eu também tenho recordações da minha infância, aí no Ingá.
Mim lembro quando eu ia passar alguns dias na casa de dona Severina Valeriano , que morava na Rua Duque de Caxias. Era uma senhora muito educada, limpa, fazia uma comida deliciosa, eu passava as bagunçando na casa dela kkk…
Eu só não gostava quando chegava um senhor num Fusca verde, um tal de seu Edgar, pois ele dizia que tava procurando criança bagunceira pra levar pro juizado de menores.
O certo é as pessoas aproveitarem cada dia como se fosse o último pois a idade chega.
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