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OLHA O QUE DIZ SEU MANOEL ERNESTO, LÁ DE ITATUBA EM SEU COMENTARIO VIROU MANCHETE

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Direitistas dizem ter horror ao marxismo sem nunca terem lido duas linhas de Karl Marx, e esquerdistas dizem ter horror ao liberalismo sem nunca terem aberto um livro de John Locke ou Adam Smith. Ninguém é obrigado a ler tudo sobre todos, mas criticar ou defender algo que não se conhece minimamente é prejudicial ao debate de qualidade. Ao fazer isso, criamos espantalhos daqueles com quem em tese não concordamos e não conseguimos dialogar de verdade. Antes de nos dizermos defensores do liberalismo, do marxismo ou de qualquer outra corrente, devemos tentar aprender o que efetivamente são essas e outras tradições do pensamento. Fazer política demanda empatia, especialmente com aqueles com quem discordamos. Vivemos em um mundo no qual informação viaja muito rápido. Para cada notícia, verídica ou não, surgem milhares de memes, reproduções, montagens, postagens em redes sociais e em blogs. Divulgar informação sem antes saber se é verdadeira ou não pode ter consequências catastróficas. Não podemos desconsiderar argumentos porque foram enunciados por pessoas que não gostamos ou que não achamos legitimadas a falar. Podemos discordar de quem quisermos, mas precisamos fundamentar nossa opinião tendo consideração pelo que os outros dizem. Descartar um argumento porque achamos seu autor menos qualificado é, no fundo, querer silenciar a priori as vozes discordantes. É muito comum as pessoas ofenderem quem tem opiniões diferentes. Também é comum e compreensível que as pessoas se exaltem ao discutir política. O problema é que muitas vezes ofender aqueles com opiniões diferentes é uma forma de silenciamento: impede-se o outro de falar porque ele é tratado com uma espécie de inimigo a ser vencido. Quando isso é feito, qualquer tentativa de debate político construtivo é impedida logo de início. Provavelmente a coisa mais difícil de se evitar. Ao discutir política devemos tomar cuidado para não ocultarmos erros e inconsistências por trás de um discurso apaixonado. As pessoas fazem isso constantemente, muitas vezes sem perceber, mas ao fazê-lo distorcem o que os demais dizem e a qualidade do debate político fica muito prejudicada. Política demanda empatia, e por sua vez empatia demanda que tentemos ter a melhor interpretação possível e de boa fé sobre o que dizem aqueles que discordam de nós.

6 comentários em “OLHA O QUE DIZ SEU MANOEL ERNESTO, LÁ DE ITATUBA EM SEU COMENTARIO VIROU MANCHETE”

  1. Show de bola,
    O senhor é o cara !!!
    Eu não sei o que vava ta fazendo,que não convidou o senhor pra ser colunista,
    kkkkk….
    O Ingá é carente de opiniões políticas imparciais, e os colunistas de fora despejam seu ódio nos partidos de esquerda e encobrem a safadesa dos colegas de whisky de são de partidos de direita, é por isso que eu entro na conversa e acabo levando nome de petista, coisa que eu não sou.
    Eu só não gosto de hipócrisia.
    Virei seu fã, continue abrindo a mente desse povo carente de senso crítico.

  2. Ilustre comentário, a veracidade de suas palavras Senhor Manuel faz jus, o fanatismo nos deixa a desejar quando devemos falar sério.

  3. Não tem ideologia perfeita, todas são falhas, a ideologia que se adequa à Europa,nem sempre daria certo aqui na América Latina, com tanta desigualdade social,tanta corrupção, projetos que só beneficiam uma parte da população etc….
    O povo perde a paciência e vota na Esquerda, aí começam os programas sociais e de estímulo ao consumo, são anos de ouro com essa bolha de crescimento, depois de certo tempo o governo e a economia quebram, então os grupos de Direita , voltam ao poder e começa tudo de novo nesse ciclo político-ideologico da nossa condenada : América Latina.

  4. É bastante comum vermos as expressões Direita e Esquerda sendo usadas para designar grupos antagônicos em um jogo político. Mas o que vem a ser, de fato, cada um desses termos? De uma forma generalizada e superficial, os conservadores dão ênfase ao liberalismo econômico e na eficiência da economia, enquanto os esquerdistas possuem seu foco nos valores da igualdade e da solidariedade. O fato de ser da Direita ou da Esquerda é algo relativo e não permanente, uma vez que um partido, por exemplo, pode estar de um lado em um momento e de outro em outra instância, agindo conforme um jogo de interesses. Por isso, muitos consideram estas definições simplificadoras e enganosas, uma vez que os valores de cada grupo podem se tornar bastante contraditórios. Os de esquerda pregam uma economia mais justa e solidária, com maior distribuição de renda. Os de direita seriam associados ao liberalismo, doutrina que na economia pode indicar os que procuram manter a livre iniciativa de mercado e os direitos à propriedade particular. Algumas interpretações defendem a total não intervenção do governo na economia, a redução de impostos sobre empresas, a extinção da regulamentação governamental, entre outros. Mas isso não significa que um governo de direita não possa ter uma influência forte no Estado, como aconteceu na Ditadura. Em regimes não-democráticos, a direita é associada a um controle total do Estado. Para a esquerda, o neoliberalismo é associado à direita e teria como consequências a privatização de bens comuns e espaços públicos, a flexibilização de direitos conquistados e a desregulação e liberalização em nome do livre mercado, o que poderia gerar mais desigualdades sociais. O liberalismo não significa necessariamente conservadorismo moral. Ser liberal é ter ideias e atitude aberta ou tolerante, que pode incluir a defensa de liberdades civis e direitos humanos. Já o conservador é ter pensamento tradicional. Na política, o conservadorismo busca manter o sistema político existente, que seria oposto ao progressismo. Direita e esquerda também têm a ver com questões morais. Avanços na legislação em direitos civis e temas como aborto, casamento gay e legalização das drogas são vistas como bandeiras da esquerda, com a direita assumindo a defesa da família tradicional. No entanto, vale destacar que hoje muitos membros de partidos tidos como centro-direita defendem tais bandeiras da esquerda, exceto nos partidos de extrema-direita. Normalidade democrática é a concorrência efetiva, livre, aberta, legal e ordenada de duas ideologias que pretendem representar os melhores interesses da população: de um lado, a “esquerda”, que favorece o controle estatal da economia e a interferência ativa do governo em todos os setores da vida social, colocando o ideal igualitário acima de outras considerações de ordem moral, cultural, patriótica ou religiosa. De outro, a “direita”, que favorece a liberdade de mercado, defende os direitos individuais e os poderes sociais intermediários contra a intervenção do Estado e coloca o patriotismo e os valores religiosos e culturais tradicionais acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade.

  5. No Brasil falta de investimentos em infraestrutura, leva o país a perder competitividade tanto no ambiente interno quanto externo. A explicação para esse caos está na questão estratégica, falta de planejamento estratégico de longo prazo para nossa economia. O governo trabalha com uma estratégia de reação aos fatos, uma verdadeira operação tapa buraco, onde medidas emergenciais são adotadas para tratarem problemas que seria facilmente resolvidos se houvesse o devido planejamento; a submissão da política econômica à política partidária. Isso tem levado a uma desestruturação da máquina pública que vem prejudicando todos os setores da sociedade, como a educação, saúde pública, segurança e obviamente a economia; a falta de credibilidade. Com escândalos se acumulando e a impunidade gracejando, o governo não conseguindo credibilidade suficiente para contar com apoio dos diversos setores da economia nacional. Este é o problema que nos deixa temerosos em relação ao futuro. Sem medidas duras e coordenadas, a situação econômica do Brasil tende a se agravar, e em meio a um quadro recessivo de maiores proporções. Uma retomada da economia brasileira dependerá exclusivamente do Governo, pois segundo todas as análises, foi ele quem não fez seu papel em termos de fomento do desenvolvimento do país. Enquanto a agricultura, indústria e serviço davam seu sangue para atingir patamares de produtividade e competitividade, o Governo falhava no planejamento estratégico, infraestrutura e política fiscal. O ajuste fiscal é inevitável para provocarmos uma reversão da atual situação econômica do Brasil, pois o uso de artifícios cínicos como a chamada contabilidade criativa das contas públicas não dará condições para que o país volte a crescer, só jogará mais para frente uma crise maior. Porém a atual situação econômica do Brasil pode ser revertida. (Resumo/Empreendedores WEB).

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