Senador do PT do Rio de Janeiro foi tentar ensinar o padre a rezar a missa. Saiu humilhado. O fim do petismo é patético.
Lindbergh Farias tem uma história de vida sui generis. Despontou para a política como líder dos caras-pintadas que foram às ruas derrubar o ex-Presidente Fernando Collor. Ato contínuo, aderiu a UJS, União da Juventude Socialista, a juventude stalinista do PCdoB. No meio de seu primeiro mandato de deputado federal, descobriu que não era stalinista, mas sim trotskysta. Saiu do PCdoB e migrou para o PSTU. Em 1998, mesmo com 76 mil votos, não se reelegeu por seu novo micro-partido não atingir o coeficiente eleitoral.
Em 2000, nova decepção. Mesmo sendo o quarto vereador mais votado do Rio de Janeiro, mais uma vez seu amado PSTU não atingiu o coeficiente eleitoral necessário. O que levou Lindbergh a tomar uma decisão dolorosa: voltar ao PT para conseguir um mandato novamente. Afinal, esta coisa de fazer política só por ideologia, sem cargos eletivos, não é das mais fáceis. O Congresso em que saiu do PSTU é lembrado até hoje por dirigentes mais antigos: Lindbergh chorou, fez profissão de fé trotskysta e implorou para que o PSTU lhe desse uma espécie de salvo-conduto. Ele iria ao PT, se elegeria e voltaria. O PSTU negou. Lindbergh foi do mesmo jeito. E nunca mais voltou.
Se alguém com seu histórico deveria militar na chamada esquerda petista, o hoje senador carioca tratou logo de demonstrar sua capacidade camaleônica e alinhou-se ao chamado grupo de direita dentro do PT, sob rígida liderança de José Dirceu. Tornou-se um soldado leal do dirceu-lulismo e até hoje mantém conversas quase diárias com o ex-Presidente para saber o que pensar, como agir, o que comer e até o ritmo em que deve respirar.
Hoje, Lindbergh foi tentar enquadrar o auditor do Tribunal de Contas da União que explicava a gravidade das pedaladas fiscais e o porquê de eleas justificarem o impeachment. Afirmou que ninguém que conhecesse o assunto confundiria pedaladas fiscais com decretos orçamentários suplementares. A resposta que ouviu foi devastadora e humilhante.
“O senhor tem razão, Senador. Ninguém que entenda do tema confunde pedaladas fiscais com decretos de crédito suplementar. Quem está confundindo é Vossa Excelência”.
Este Sul Connection tem rido muito com o patetismo a que o petismo tem se exposto em seus momentos finais.
Lindbergh é a cara de uma geração que falhou miseravelmente, ainda que tenha se apossado do país como propriedade particular nos últimos 13 anos.
Bom, eu não diria que eles foram piores que esses que estão aí posando de éticos e competentes, eu conheço todos esses parasitas que enganam os mais pobres à décadas, chega uma hora que o povo quer mudanças e vota num ex operário, sabe o que leva à isso ?
A esperança . A esperança de ter o que comer em um país tão rico, mais que sempre teve seus bem-nascidos que ficam com metade da riqueza nacional. Se não quiserem o PT de volta, entao que melhorem a vida do povo . Aliás eu não sei por que tanta gente anda preocupada com corrupção ultimamente. Sempre fizeram a mesma coisa, e essa história de preocupação com o país e com a cidade é conversa , de quatro em quatro anos os caras de fora vem, molham a mão da burguesia local, se reelegem e em troca dão empregos no Estado e o povo fica sem emprego ,sem investimento …
E ainda não tem o direito de votar no Partido que enxerga eles ?
Eu não tenho partido, eu não peço voto pra ninguém eu só não gosto de injustiça.
Se o PT tratava o Brasil como sua propriedade , o PSDB também trata São Paulo como seu, já são 24 anos no trono , por quê eles também não dão a vez a outros ?
A Oligarquia de Campina também se acha dona do Ingá, e ninguém cobra deles empregos pro povo , tantas Indústrias em Campina, será que eles não podiam trazer umas duas pra cá ?
Mais a imprensa e a elite local só quer saber de troca de favores outros tipos de investimentos.
Eu estou achando que essa matéria aí cairia bem em outros deputados paraibanos, não em Lindbergh.
Alberto falou e disse. Realmente é cinismo demais e eu não sei se querem iludir ignorantes ou a si mesmos.
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