É comum os nordestinos, para tentar amenizar os efeitos das secas, construírem açudes e barragens no leito dos rios e riachos. Porém, muitos deles constroem sem nenhum acompanhamento técnico, sem estrutura nem planejamento adequados. Quando vem as chuvas, muitos desses reservatórios não conseguem sustentar a pressão das águas e acabam estourando, gerando inundações e prejuízos materiais.
Aliado a isso, tem a questão das construções irregulares em locais inapropriados, como próximo aos vales dos rios e em áreas de morro.
De acordo com as previsões meteorológicas, o próximo ano tende a ser um dos anos com o maior índice de chuvas das últimas décadas, visto que existe uma forte atuação do La Niña, fenômeno que ocorre no Oceano Pacífico próximo à Linha do Equador.
Para evitar esses desastres, os governos municipais e estaduais devem o mais rápido possível, fazer um levantamento técnico dos reservatórios hídricos antes do período chuvoso e promover uma dragagem nos rios e riachos que estão assoreados e, não só agora, mas sempre, as pessoas devem evitar construir próximo aos leitos dos rios e manter esses rios com a sua mata ciliar, pois assim evita o assoreamento (aterramento) dos mesmos.
Professor Marciano Dantas. Natal/RN.
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