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E NANÁ GARCEZ CONTINUA A FALAR SOBRE INGÁ, DESSA VEZ DO MEMORIAL DO CUSCUS

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Sabe o que tem sabor de infância pra mim? Angu de xerém. Pense numa saudade danada”. Foi o consenso entre eu, Francisco França e Kátia Dumont, em meio ao sacolejo e converseiro bom da viagem da fampress do Sebrae para o Festival Sons e Sabores do Brejo. Horas depois, já em Ingá, uma mãe, que não sei porquê, também é um pouco nossa, é um pouco de todo aquele que tem sangue sertanejo, transformou o nosso desejo em realidade. Fomos recebidos com um angu de xerém com galinha de capoeira e muito, muito amor.

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Mãe Lia te ganha na simplicidade de uma gargalhada gostosa, no abraço acolhedor, na fibra estampada nos olhos profundos de quem penou para educar as filhas num passado sem perspectiva. Com o apoio e consultoria do Sebrae que viu valor nessa esmeralda bruta, Lia hoje comanda o Memorial do Cuscuz, em Ingá. Quem lá vai, conhece a técnica antiga de moer o milho na pedra e saboreia o autêntico cuscuz de cabeça amarrada. É turismo pra poucos, pra quem aprecia a experiência rural genuína, que de tão rústica acaba se tornando sofisticada. O cuscuz e o xerém são uma delícia; mas foi a história e hospitalidade de Lia e sua família que nos fizeram sair de Ingá com lágrimas e sorrisos. Entramos na van e nos entreolhamos. Não sabíamos o que dizer diante de tanta riqueza imaterial.

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“Nesse abraço cabe muito amor.”

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“O original cuscuz da cabeça amarrada. Recuso imitações.”
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Fonte : facebook de Naná Garcez