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SOLIDÃO SEM FIM (Prof. Marcos Bacalháo)

 

Solidão que invade minha alma

Solidão que machuca meu coração.

Não sei por que me  sinto assim !

Vejo muitos corpos a minha volta.

Mas, me sinto só mais uma alma

Mais uma alma sozinha

Uma alma abandonada,

Que vaga por lugares estranhos.

Por lugares distantes de tudo,

Por lugares onde posso viver minha eterna solidão.

Onde não preciso ter um medo de revelar

Meus verdadeiros desejos.

Desejos  sombrios, pela morte e pela solidão

São desejos que se escondem atrás do meu olhar.

Olhar que talvez ninguém entenda

Mas não os culpo por isso.

Sei que não é fácil entender uma alma como a minha,

Nessa solidão sem fim.

Sofrendo por  medo de sofrer!

 

 

Ingá, fevereiro de 2015