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PAPO D’SQUINA ( Com Pedro Marinho)

OS NOMES DOS COLÉGIOS E O DESRESPEITO A LEI

Não teve jeito, o prefeito Luciano Agra, fez prevalecer a sua vontade e colocou os nomes que bem entendeu nas três novas escolas do município, em detrimento de uma lei existente, cujo autor por acaso, é um assessor importante de sua gestão, o vereador Pedro Coutinho. O prefeito ignorou os apelos feitos pessoalmente pela família do maestro Joaquim Pereira, os pedidos da Academia Paraibana de Música e até mesmo a própria Justiça, já que por conta da resistência do prefeito em cumprir a citada lei, a viúva do maestro, uma senhora de 94 anos, através de mandado de segurança, recorreu a Justiça, em agosto de 2010, cuja Vara da Fazenda Publica ainda não se pronunciou, ou seja, a questão se encontra sub-judice e portanto, os colégios não poderiam ser nominados, antes do julgamento do mérito da citada ação. O fato é que o prefeito não respeitou a lei e agiu no afã do imediatismo midiático.

OS NOMES DOS COLÉGIOS E O DESRESPEITO A LEI II

É lamentável que tal aconteça, pois sempre que estas decisões são tomadas por poucos, sem ouvir um grupo maior e sem respeitar a legislação, comete-se injustiças, como por exemplo, ignorar uma lei aprovada e sancionada há quase duas décadas e colocar no Colégio do Bessa, o inexplicável nome do Médium Chico Xavier e nos outros dois educandários, os nome do músico Radegundis Feitosa e do professor Ubirajara Pinto Rodrigues. Não se discute aqui o mérito de Radegundis e desse professor Ubirajara Pinto Rodrigues, mas é inaceitável o descumprimento da sequencia das leis, pois a lei do maestro é muito mais antiga, do que a Radegundis Feitosa que faleceu recentemente, ou seja, a sua lei se realmente existir é muito mais recente e o mesmo deve ocorrer também com esse professor Ubirajara Pinto Rodrigues. Por fim é de se lamentar tanto desrespeito, com a Câmara Municipal, com a lei em vigor, com família do homenageado, com a Academia Paraibana de Música, que sequer recebeu resposta do pedido e com a própria Justiça. O fato é que Luciano Agra ou qualquer outra autoridade, não pode fazer da coisa pública um negócio particular em que prevaleçam apenas os interesses pessoais e políticos.

O DETRAN E A IMPUNIDADE

Esta semana noticiamos neste espaço, que os onze servidores do Detran que foram flagrados pela Operação Espelho de Prata, praticando irregularidades naquele órgão, por inércia e até prevaricação dos ex-diretores e dos responsáveis pelo processo administrativo, continuam livres leve e solto, trabalhando tranquilamente no Detran, como se nada tivesse acontecido. A propósito de tal impunidade, o delegado Wagner Dorta, que comandou a operação que desmontou tal quadrilha afirmou que o Departamento Estadual de Trânsito da Paraíba, tinha obrigação de punir os servidores envolvidos no esquema de venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e não o fez até agora e lamentou que as autoescolas também envolvidas tenham novamente sido credenciadas.Sabendo que as sujeiras lá no Detran são sempre jogadas para debaixo do tapete, seria bom que o Ministério Público designasse algum promotor para acompanhar de perto o novo processo administrativo.

OS CRIMES COMETIDOS NO CONGRESSO

O portal Congresso em Foco sob o título acima, divulgou as muitas irregularidades ocorridas no Congresso Nacional na última legislatura. No que diz respeito a nossa ex-bancada o portal mirou no ex-senador Efraim Moraes, partir deste ponto: “No Senado, aconteceu a mesma coisa: as estudantes Kelly Janaína e Kelriany Nascimento da Silva assinaram papéis para receberem uma bolsa de estudos. Mas viraram funcionárias fantasmas ganhando R$ 3.800 do então senador Efraim Morais (DEM-PB). Das contas correntes delas, foram desviados R$ 88 mil. E prossegue o portal: “Em depoimento à Polícia do Senado, a chefe de gabinete do senador, Mariângela Cascão, afirmou que a nomeação das duas fantasmas foi determinada por Efraim

OS CRIMES COMETIDOS NO CONGRESSO II

E prossegue o portal: “Por causa do foro privilegiado, o caso foi parar no Supremo. O procurador geral da República pediu a oitiva de Efraim e o exame grafotécnico de suas assinaturas. Antes de o ministro Celso de Mello decidir, o senador não conseguiu se reeleger e o caso foi parar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Depois que saiu do STF, há quase dois meses, só na última sexta-feira (15) o inquérito chegou ao gabinete do desembargador Carlos Olavo. Ele é quem decidirá se haverá depoimento e exame das assinaturas, segundo informou o advogado das duas estudantes, Geraldo Faustino Júnior. Efraim atualmente é secretário de Infraestrutura do governo da Paraíba”.A Paraíba espera que tal assunto seja definitivamente esclarecido.

MAIS DOIS ANOS PARA RICARDO MARCELO

Rômulo Gouveia e Arthur Cunha Lima fizeram escola quando inventaram esse e inusitado e casuístico processo eleitoral, para um segundo biênio à frente da Assembleia Legislativa da Paraíba. Ricardo Marcelo, que foi vice de Arthur, aprendeu bem a lição e mal começou o seu primeiro mandato como presidente, “armou” e se deu bem, abocanhando mais dois anos na presidência, pegando de surpresa inclusive o próprio líder do governo Lindolfo Pires, que tentou conter seus liderados, porém sem nenhum sucesso. Afora os R$ 10 milhões mensais do orçamento daquela Casa de leis, difícil saber que tipo de força adquire aqueles que estão na presidência daquele poder, pois pela terceira vez, deputados de todas todos os matizes e correntes, verdadeiramente anestesiados, sem um grito, um pio, um murmúrio, votam de forma quase unânime pelo mandato de quatro ano. Cala-te boca.

A ASSEMBLEIA GAUCHA PROIBE USO DE ESTRANGERISMO

Assembleia do Rio Grande do Sul aprovou por 26 votos a 24, o Projeto de Lei (PL) 156/2009, que prevê a obrigatoriedade da tradução de expressões ou palavras estrangeiras para a língua portuguesa. O texto ainda deve ser encaminhado para sanção do governador Tarso Genro. O texto do projeto é do deputado Raul Carrion (PCdoB) e não vale para nomes próprios. O autor do projeto se justificou assim: “Não queremos impedir o uso dos termos estrangeiros, apenas pedir a inclusão do termo equivalente em português caso haja tradução. Se não houver, que seja colocada a explicação do que o termo estrangeiro quer dizer.”

NEM AQUI, NEM ALI NEM ACOLÁ

O escritor Palmari Lucena, convida para o lançamento do livro que leva o sugestivo titulo acima.O livro cujo lançamento ocorrerá no dia 30 às 15 horas, no Espaço Varandas sobre o Atlântico Mirante dos Montes Guararapes, foi produzido pela Editora Bagaço. O lançamento acontecerá na Fliguara – 1ª Feira de Jaboatão dos Guarapes em Recife – Pernambuco. Com a competência e o talento literário de Palmari Lucena, esta sua nova obra deverá ser realmente um sucesso.
Esta coluna é publicada em sete portais e no [http://www.blogdopedormarinho.com]