Líder da Revolução Carismática e fenômeno do catolicismo no Brasil, o padre Marcelo Rossi confessou já ter se sentido abandonado por Deus ao passar por tribulações. Em entrevista à revista Veja, o padre falou sobre seu carisma e revelou que tem um dom especial. “Deus me mostra algumas coisas quando eu toco nas pessoas. Não sou vidente, mas muitas vezes quando toco em uma grávida, sei o sexo do bebê.”
Na entrevista, o sacerdote admitiu que se sente abençoado pelo Criador, que lhe transformou num instrumento do Espírito Santo. “Tenho algum dom especial. Na confissão, consigo prever um pecado antes de ele ser revelado”, contou. No entanto, ele negou que seja o realizador dos milagres. “Quando alguém me diz que sou santo, corto a conversa”, disse.
Padre Marcelo também criticou os colegas de sacerdócio que não usam a batina. “A batina é a maior identidade sacerdotal. Acho um perigo não usá-la. Ela impõe respeito, é uma proteção – inclusive contra o assédio das mulheres”, explicou. O sacerdote também criticou os padres que usam roupas de grife e dirigem carros importados.
“O padre tem de ter um carro apenas para locomoção. Não precisa ser um carro velho, que o coloque em perigo, mas não precisa ser o carro do ano. Roupa nova, nem pensar! Não precisa estar na moda para servir a Jesus”, declarou.
Sua única vaidade, no entanto, é com relação aos cabelos. “Tomo remédio para não ficar careca. Um amigo me avisou que só tinha um problema: aumenta o risco de impotência. Mas para um padre que observa fielmente o celibato, não se trata de um problema”, afirmou.
Padre é assediado pelas fiéis
Aos 43 anos, medindo 1,92 de altura, padre Marcelo diz que ainda é bastante assediado pelas mulheres. “Não imagina quantas besteiras eu ouço… Algumas mulheres conseguem até o número do meu celular”, revelou ele.
Na entrevista à Veja, o padre também falou sobre o boicote que afirmou ter sofrido da Arquidiocese de São Paulo, durante a visita do Papa Bento XVI ao Brasil, em 2007.
“Eles capricharam na humilhação: eu tinha um sonho, que era cantar para o Papa. Mas me colocaram para fazer o espetáculo às 5h40, ou seja, num horário que não havia quase ninguém, nem o Papa”.
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