Realizando um sonho de 50 anos Zélio ontem, 13/03, veio conhecer as itacoatiaras de Ingá como presente de aniversário de sua esposa. Segundo o artista, ouviu falar nas famosas pedras por meio de um professor seu em Minas Gerais quando ainda tinha 16 anos, dai pra cá, nunca lhe saiu da mente conhecer esse monumento histórico que chama a atenção do mundo.
Em conversa com o escriba aqui, confidenciou Zélio do projeto que tem de colocar dois painéis em tamanho natural, das Itacoatiaras nos dois principais pontos culturais da cidade de São Paulo.
Emocionante o encontro do artista com as Pedras Gravadas, abriu os braços em direção ao lajedo como que agradecendo e pedindo para ser recebido por aquela energia que emana de tanto mistério e tanta beleza. Podíamos ver nos seus olhos um brilho de uma criança encontrando algo desejado.
Encantado com o que viu, segundo ele superando suas expectativas, recepcionado pelo Secretario de Turismo e pelo Guia Marquinhos Tur que deu uma verdadeira aula, o Artista Zélio apenas lamentou do descaso com que as autoridade tratam aquele monumento que é, sem duvidas, o mais importante Sitio arqueológico da Paraiba, do Brasil, e pelo enigma que carrega, quiçá do mundo
QUEM É ZÉLIO ALVES
Zélio Alves Pinto é pintor, jornalista, artista gráfico, escritor, caricaturista e ilustrador brasileiro. É um dos fundadores do jornal O Pasquim, do Salão Internacional de Humor de Piracicaba (SP, 1974), do Salão Internacional de Humor Gráfico das Cataratas do Iguaçu (PR, 2003), e irmão do cartunista e escritor Ziraldo.
Como autor literário, coordenou a edição de alguns livros, como Cadernos Paulistas, História e Personagens, Bayer, Noventa Anos de Brasil, O Humor no Brasil de Hoje e Vinte Anos Pagando o Pato; e escreveu as ficções Sem Sahida, O Navegador e o Príncipe, O Homem dentro do Poste. Como artista gráfico e jornalista promoveu a reforma editorial e gráfica em diversos jornais e revistas no país e nos anos 1970 enquanto promovia a reforma gráfica na Folha de S.Paulo e produzia programas na TV Cultura (A Arte de Fazer Rir e Cultura em Questão), coordenou a edição do Salão Mackenzie de Cartum e Quadrinhos e a criação do Salão Internacional de Humor de Piracicaba que se prepara para comemorar sua 40ª edição. Foi diretor dos Museus do Estado de São Paulo onde criou o Sistema Estadual de Museus e traçou a política estadual para as instituições oficiais. Coordenou a construção da sede do Arquivo do Estado e atuou como secretário adjunto de Cultura no Estado de São Paulo. O crítico e pesquisador Enock Sacramento lançou recentemente o livro “Zélio: 50 Anos de uma Aventura Visual” onde recupera a carreira do artista e jornalista desde seus tempos, nos anos sessenta em Minas, até os dias atuais reproduzindo cerca de 500 imagens criadas pelo artista em sua carreira.
