Procuradoria Regional da República da 2ª Região pediu a prisão preventiva do magistrado
O juiz federal Flávio Roberto de Souza, afastado do caso Eike Batista após ser flagrado dirigindo o Porsche Cayenne apreendido pela Polícia Federal na casa do empresário, confessou à Corregedoria Regional do Tribunal Regional Federal da 2ª Região ter desviado dos cofres da 3ª Vara Federal Criminal no Rio de Janeiro 108 mil euros (o equivalente a cerca de R$ 357 mil) e US$ 150 mil (cerca de R$ 496 mil), somando R$ 853 mil.
Segundo a Procuradoria Regional da República da 2ª Região, que pediu a prisão preventiva do magistrado, outros R$ 290 mil, que estavam depositados na Caixa Econômica Federal, também foram desviados a partir de decisões do juiz. Os valores, que somam R$ 1,143 milhão, haviam sido bloqueados pela Justiça em processo que apura o crime de tráfico internacional de drogas.
Além do caso Eike, a apuração da Corregedoria revelou irregularidades em processos conduzidos pelo juiz. Com isso, a Procuradoria pediu a abertura de inquérito para investigar o magistrado pelos crimes de peculato, subtração de autos, fraude processual e lavagem de dinheiro.
Segundo a Procuradoria, Souza teve os sigilos fiscal e bancário quebrados. A Polícia Federal fez buscas e apreensões na casa do juiz, principalmente, para reaver os valores desviados. O dinheiro não foi encontrado. Foram recolhidos documentos e computadores, que serão periciados.
Durante as buscas, foi constatado que Souza não passa mais as noites no endereço, o que fundamentou o pedido de prisão. De acordo com a Procuradoria, “o risco de fuga e os delitos cometidos por um magistrado titular de Vara Criminal atingem o próprio Estado de Direito e desestabilizam as instituições, causando descrédito da população no poder público”.
Ainda segundo a Procuradoria, o relator do Tribunal Regional Federal da 2º Região não aceitou o pedido de prisão preventiva.
A reportagem do R7 procurou a defesa do juiz Flávio Roberto de Souza. O advogado Renato Tonini informou que teve acesso nesta quinta-feira ao inquérito judicial. Ele afirmou, contudo, ter assinado um termo de confidencialidade em relação aos documentos e, por isso, disse que não comentará as informações divulgadas pela Procuradoria neste momento.
Afastamento do caso Eike
O juiz deixou o caso do empresário após ter dirigido o Porsche Cayenne do ex-bilionário. O afastamento dele foi determinado pelo órgão Especial do TRF2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região), no último dia 5 de março. Na ocasião, também foi determinada a abertura de uma investigação para apurar os indícios de irregularidades na atuação do magistrado.
Além de dirigir o carro de Eike, uma corregedoria detectou sumiço de R$ 27 mil, US$ 443 e de 1.000 euros, de valores apreendidos em ação penal em que o empresário Eike Batista é réu.
Pra ver o nível do nosso judiciário…
SE GRITAR PEGA LADRÃO…NÃO FICA UM MEU IRMÃO…
SE GRITAR PEGA LADRÃO…NÃO FICA UM MEU IRMÃO…SE GRITAR PEGA LADRÃO…
SIMPLESMENTE UMA VERGONHA PARA O PODER JUDICIÁRIO BRASILEIRO…MESMO ASSIM AINDA ACREDITO QUE EXISTE HOMENS DE BEM NÃO SÓ NO JUDICIÁRIO…MAS EM TODA E QUALQUER CLASSE SOCIAL…FINALMENTE É A SORTE DO MUNDO QUE A CORRENTE DO BEM AINDA É BEM MAIOR QUE A CORRENTE DO MAU.
QUE DEUS NOS ILUMINE PARA NUNCA MUDAR DE LADO…É MUITO LADRÃO MEU IRMÃO…
VAVÁ DA LUZ…
O MAIS CONSTRANGEDOR É UM CIDADÃO QUE INFELIZMENTE FAZ ALGO DE ERRADO, FINALMENTE, QUALQUER UM DE NÓS PODEMOS ATÉ POR NECESSIDADE OU POR FRAQUEZA, SE VÊ NAS MALHAS DA JUSTIÇA…E O PIOR, O MAIS GRAVE DO QUE O CRIME QUE COMETERA É SEM SOMBRA DE QUALQUER DÚVIDA, É SER JULGADO POR UM JUIZ DESTA ESTIRPE. DEVE SER TRAUMATIZANTE.
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