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GILVAN DE BRITO SOBRE SUA VISITAS AS ITAQUATIARAS RECENTEMENETE

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histo5

Manuseando centenas de fotos, filmagens e material para o livro Viagem ao Desconhecido, publicado pela Gráfica do Senado, que já se encontra em véspera da 4ª edição, e de um documentário em andamento, descobri um rosto na pedra de Ingá que pode ser visto dependendo da posição do Sol, que nos foi legado pelos autores dos ideogramas, provavelmente polinésios, cortados na rocha há milhares de anos. O registro, ainda não decifrado, vem engrandecer a importância daquela obra milenar atribuída aos viajantes de outras latitudes e um dos maiores patrimônios da arqueologia mundial, por mostrar uma das primeiras manifestações de escrita. Por sorte nossa, situa-se em nosso território, e que, infelizmente, ainda se encontra abandonada e em decomposição, perdendo as imagens, como constatei esta semana. Há litógrafos por mim fotografados há 15 anos que já se perderam, pelos efeitos da poluição e descaso. As pessoas pisam nos desenhos das lajes inferior e superior, enquanto o painel vertical descasca. Há a necessidade da construção de um grande galpão, cobrindo as imagens, e de um caminho suspenso para que os turistas possam observar. É preciso, também que se desvie o rio Bacamarte, cujas enchentes cobrem a pedra e trazem entulhos de toda natureza que avançam contra os registros cavados, polidos na idade da pedra, quando os nativos desconheciam o metal como objeto perfurante.

(Fonte: Gilvan de Brito)

Manuseando centenas de fotos, filmagens e material para o livro Viagem ao Desconhecido, publicado pela Gráfica do Senado, que já se encontra em véspera da 4ª edição, e de um documentário em andamento, descobri um rosto na pedra de Ingá que pode ser visto dependendo da posição do Sol, que nos foi legado pelos autores dos ideogramas, provavelmente polinésios, cortados na rocha há milhares de anos. O registro, ainda não decifrado, vem engrandecer a importância daquela obra milenar atribuída aos viajantes de outras latitudes e um dos maiores patrimônios da arqueologia mundial, por mostrar uma das primeiras manifestações de escrita. Por sorte nossa, situa-se em nosso território, e que, infelizmente, ainda se encontra abandonada e em decomposição, perdendo as imagens, como constatei esta semana. Há litógrafos por mim fotografados há 15 anos que já se perderam, pelos efeitos da poluição e descaso. As pessoas pisam nos desenhos das lajes inferior e superior, enquanto o painel vertical descasca. Há a necessidade da construção de um grande galpão, cobrindo as imagens, e de um caminho suspenso para que os turistas possam observar. É preciso, também que se desvie o rio Bacamarte, cujas enchentes cobrem a pedra e trazem entulhos de toda natureza que avançam contra os registros cavados, polidos na idade da pedra, quando os nativos desconheciam o metal como objeto perfurante.</p>
<p>(Fonte: Gilvan de Brito)

1 comentário em “GILVAN DE BRITO SOBRE SUA VISITAS AS ITAQUATIARAS RECENTEMENETE”

  1. GRIJALVA MARACAJA HENRIQUES

    Prezado Professor, solicito sua permissão para de vez em quando, publicar suas reportagens e trabalhos científicos sobre as Pedra de Ingá, no meu modesto blog.
    Estive um dia deste com o guerreiro Vavá, e vi sua luta pela preservação daquele sítio – o maior enigma do mundo.
    Fui aluno na UVA curso de história, tempos atrás, parece que fomos juntos a Pedra: Você dar a aula e eu asisstir. Não sei se lembra de mim. Faço parte também do Inst. Hist. do Cariri.
    meu blog http://wwwcontandohistorias-historiador.blogspot.com.br/
    TFA
    GRIJALVA MARACAJÁ HENRIQUES

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