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MUITO UNIDOS PRA SE DOAR O QUE É DOS OUTROS : SEM MAIORES POLÊMICAS, CÂMARA APROVA PROJETO DE LEI DE DOAÇÃO DE TERRENO À IGREJA

INGÁ: SEM MAIORES POLÊMICAS, CÂMARA APROVA PROJETO DE LEI DE DOAÇÃO DE TERRENO À IGREJA

 

Aprovação foi por unanimidade

Na sessão ordinária desta sexta-feira, a Câmara Municipal de Vereadores de Ingá, aprovou o Projeto de Lei nº 17/2014, de autoria do executivo que trata da doação de um terreno à Igreja Evangélica Casa da Bênção, localizado no bairro Antonio Ananias.

O Projeto foi motivo de grande polêmica da sessão anterior, tendo sido acatado a solicitação de vista pelo vereador Dimas Campos com prazo de oito dias para analisar a questão da doação, sobretudo com relação a legalidade do ato. Na sessão de hoje, Dimas apresentou ofício enviado a prefeitura indagando sobre várias questões relativas aos terrenos e imóveis de propriedade da prefeitura municipal, tendo recebido resposta do prefeito Manoel da Lenha através de ofício, que foi lido em plenário. Dimas não se deu por satisfeito e considerou a resposta incompleta, sobretudo no que tange ao levantamento dos bens imóveis de propriedade do município e informou que renovará os ofícios.

O ex-vereador Reinaldo, “Rei”, funcionário público efetivo que trabalha na área de tributos e fiscalização de imóveis da prefeitura, compareceu à câmara atendendo pedido do presidente e do vereador Dimas e concedeu alguns esclarecimentos e informações a respeito dos terrenos em questão.

O vereador Marcelo Aragão (PMDB), assim como os demais vereadores, deram o seu aval com relação a aprovação do projeto e votaram a favor por unanimidade. Porém, Marcelo em sua fala, fez duras críticas ao Presidente Cassio Murilo com relação a sua gestão a frente do legislativo municipal, enfatizando a falta de condições de trabalho dos vereadores que enfrentam atualmente devido a não conclusão da reforma do prédio da câmara, não sabendo quando as sessões retornará à Casa José Luis de Souza. Criticou o fato de não constar na mesa documentos essenciais para realização da sessão como os livros de ata e de presença dos vereadores.  Marcelo também cobrou do presidente resposta com relação ao requerimento feito pelo vereador Vinícius Bacalhau, o qual solicita a anulação da eleição da presidência realizada em 14 de novembro, devido a diversas ilegalidades cometidas, sendo assim necessária decisão judicial. O vereador Marcelo encerrou seu pronunciamento explicando a respeito do funcionamento da UPA e da saúde pactuada.

Os ânimos foram apaziguados e a reunião foi calma e respeitosa. Um ponto pacífico registrado foi a intenção de toda bancada governista e oposicionista em seguir o regimento no sentido de se evitar polêmicas desnecessárias, como ocorreu na sessão anterior. A sessão foi realizada no auditório da Secretaria Municipal de Saúde.

Da redação IC. ingacidadão