Meu Avô/pai Nezinho da Luz, recebia, quando preciso, a visita na senzala do seu afilhado e barbeiro ANTONINO que voltava pra cidade orgulhoso e dizendo pelos cotovelos ; “EU FUI TIRÁ A BAIBA DE PADIM NEZIN”, hoje, longe da tesoura, do fio da navalha, do sabão e do Aico ,Taico, ou qué que MUI, que foram substituídos por maquinas elétricas, lâminas etc..,continuo mantendo a tradição e JASSALAU, um remanescente dos povos da senzala vem periodicamente as origens e derruba a antiga floresta negra hoje totalmente prateada pelo spray do tempo
No alpendre da senzala
Tendo de fundo um varal
É que o COIFFEUR Jassaslau
A minha Juba estraçalha
E eu cortando a mortalha
Do final que se aproxima
Lembrando o tempo de atrás
Faço que nem Zé limeira
Do passado, só poeira
E o tempo não volta mais