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MAS VEJAM SÓ QUE KUDIBOI : coligações de Cássio e Ricardo trocam acusações sobre “paternidade e maquiagem” de obras

MAIS FARPAS: coligações de Cássio e Ricardo trocam acusações sobre “paternidade e maquiagem” de obras

As coligações do governador Ricardo Coutinho (PSB) e do senador Cássio Cunha Lima (PSDB), que disputam o Governo da Paraíba nas eleições estaduais deste ano partiram para a troca de acusações sobre paternidade de obras e maquiagens de realizações.

Enquanto o grupo do governador Ricardo Coutinho acusa Cássio de se apropriar das obras do Governo do PSB, a coligação tucana, comandada por Cássio Cunha Lima (PSDB), acusa o Governo de maquiar obras e classificar macas como leitos.

Cássio e Ricardo marcharam unidos em 2010 e racharam em 2014, após divergências políticas.

Confira as acusações enviadas à imprensa pelas duas Coligações

CONFIRA A NOTA DIVULGADA PELA ASSESSORIA DE CÁSSIO

Quintans quer investigação sobre farsa do Governo de transformar macas em leitos na Paraíba

Deputado estadual recorre ao Ministério da Saúde e à Procuradoria Geral de Justiça pela apuração das irregularidades; vídeos e fotos integram a denúncia O deputado estadual Francisco de Assis Quintans (DEM) anunciou, na manhã desta quinta-feira, 28, que vai encaminhar um requerimento ao Ministério da Saúde (MS) e um pedido formal de abertura de investigação, por parte do Ministério Público da Paraíba (MPPB), solicitando a apuração sobre uma grave denúncia veiculada no guia eleitoral da Coligação A Vontade do Povo, ontem: dezenas de macas estão sendo transformadas contabilizadas pelo Governo do Estado como leitos hospitalares nas unidades de saúde.

Com fotos e imagens de vídeos captadas nos hospitais de Trauma de João Pessoa e Campina Grande, a equipe de reportagem do guia eleitoral da Coligação não deixou dúvidas sobre a precariedade das condições de atendimento de saúde pela rede de responsabilidade da Secretaria de Saúde. E o mais grave: ficou claro que muitas macas são transformadas, sem o menor pudor, em leitos hospitalares.

Para Quintans, existe na comprovação de irregularidades, duas conseqüências graves: primeiro, fica de forma inequívoca comprovado que o Governo do Estado se apropria das macas do Serviço de Atendimento Médico de Urgência (SAMU), prejudicando uma assistência fundamental para a população. E, ao mesmo tempo, desvenda a farsa montada para “inflar” o número de leitos na Paraíba, recorrendo-se ao absurdo uso de macas.

– É algo tão revoltantemente irregular que não creio que o Ministério da Saúde e o próprio Ministério Público Estadual venham a se omitir diante da gravidade da denúncia – opinou Quintans, ao lembrar que, no mês passado, denúncias feitas pela reportagem do programa Fantástico, da Rede Globo, sobre a falta de leitos e a má utilização de macas das ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) no Hospital de Trauma de Campina Grande, já escandalizaram o Brasil.

Quintans revelou que já solicitou um pedido de informação sobre o caso junto à Secretaria de Estado de Saúde (SES) e aguarda um posicionamento do órgão. “Solicitei um pedido de informação e agora estou esperando uma resposta. Este é o protocolo. Caso não obtenha resposta, entrarei com uma ação para investigar o caso”, explicou o legislador.

O deputado lamentou ainda a situação da saúde no Estado. Quintans classificou a atual gestão como de “ficção”. “É alarmante o que estamos vendo. É um governo virtual, de ficção. O que estamos vendo é um descaso em várias áreas, não só na saúde. A educação também está um verdadeiro caos, com o fechamento de escolas e a redução no número de matrículas”. Redução de leitos

A Paraíba perdeu 546 leitos hospitalares de dezembro de 2010 a julho de 2014, conforme dados do Ministério da Saúde. Ao contrário do que vem sendo divulgado pela propaganda oficial do governo Ricardo Coutinho, os espaços para atendimento hospitalar vêm diminuindo e o Estado não vem abrindo novos leitos em quantidade suficiente para reverter o déficit. Segundo atesta o Ministério, na rede estadual apenas seis leitos foram criados de 2010 até hoje.

Segundo os dados do Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES – MS), que mostram que, em dezembro de 2010, último ano do governo anterior, existiam 1.872 leitos em hospitais do Estado. Em julho desse ano, eram 1.878 leitos. Um aumento de apenas seis novas unidades durante toda atual gestão.

Uma realidade bem diferente do quem vem sendo dito pelo governo. Em junho, a propaganda oficial divulgou que haviam sido criados 600 leitos. Porém, o total aumenta a cada debate ou pronunciamento do governante socialista. Agora já se fala em cerca de mil leitos criados.  

AGORA LEIA A NOTA ENVIADA PELA COLIGAÇÃO DE RICARDO COUTINHO

Coligação acusa PSDB de querer se apropriar de obras de Cássio 

A coordenação da coligação ‘A Força do Trabalho’ divulgou nota nesta quinta-feira (28), em que rebate as informações divulgadas na propaganda eleitoral do candidato do PSDB ao Governo do Estado e acusa Cássio Cunha Lima de tentar se apropriar das reformas de hospitais realizadas na gestão do governador Ricardo Coutinho (PSB).

“As obras de reforma e ampliação, aquisição de equipamentos dos hospitais de Sumé, Monteiro e Belém do Brejo do Cruz foram, na verdade, concluídas e entregues à população pelo Governo de Ricardo Coutinho e não como anunciado pelo candidato tucano que tenta se apropriar das obras do atual governo”, diz trecho da nota.

Na nota, a coligação reafirma que na gestão de Ricardo foram abertos quase mil leitos hospitalares na rede estadual de saúde da Paraíba. “O Governo do Estado, no período de 2011 a 2014, empreendeu esforços no sentido de ampliar a capacidade da rede hospitalar instalada, através de ações de construção de novas unidades hospitalares, bem como pela reforma e ou ampliação de hospitais já existentes. Essas medidas significaram a ampliação de mais 980 novos leitos em diferentes unidades hospitalares e de pronto atendimento (UPA) no Estado”, acrescenta.

A coligação também se reportou à denúncia de paralisação de obras em hospitais: “As obras do Hospital de Picuí foram paralisadas por falta de condição administrativa da construtora COPAL, responsável pelas obras, em razão do falecimento do seu proprietário, exigindo que novo processo licitatório fosse realizado”.

Como acusou de forma leviana a propaganda de Cássio, a nota nega a acusação de que a gestão de Ricardo tem computado macas como leitos hospitalares.

“As macas ocupadas por pacientes nos hospitais de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e Dom Luiz Gonzaga Fernandes mostradas no guia do candidato Cássio, não estão na lista de novos leitos criados pela gestão de Ricardo Coutinho. Na verdade, as imagens demonstram o esforço das equipes de profissionais destes estabelecimentos em realizar o melhor atendimento possível diante das necessidades dos pacientes em situação de urgência e emergência. Nos hospitais do Estado, ninguém fica sem atendimento”. Leia abaixo à integra da nota da coligação ‘A Força do Trabalho’:

Em nome da verdade

Com relação ao que foi maldosamente noticiado no Guia Eleitoral do candidato Cássio Cunha Lima do dia 27 de agosto de 2014, esclarecemos que: – A propaganda da coligação A Força do Trabalho divulga apenas as realizações da gestão do Governo Ricardo Coutinho que podem ser comprovadas e auditadas;

– O Governo do Estado, no período de 2011 a 2014, empreendeu esforços no sentido de ampliar a capacidade da rede hospitalar instalada, através de ações de construção de novas unidades hospitalares, bem como pela reforma e ou ampliação de hospitais já existentes. Essas medidas significaram a ampliação de mais 980 novos leitos em diferentes unidades hospitalares e de pronto atendimento (UPAs) no Estado;

– Não estão incluídos nesses números as ampliações em andamento e ou as obras em fase de conclusão (Hospital de Picuí, Hospital de Cacimba de Dentro, UPA Princesa Isabel e Leitos da UTI do Hospital de Piancó);

– As obras do Hospital de Picuí foram paralisadas por falta de condição administrativa da construtora COPAL, responsável pelas obras, em razão do falecimento do seu proprietário, exigindo que novo processo licitatório fosse realizado;

– Também não são considerados na lista de novos leitos hospitalares aqueles previstos para o Hospital Metropolitano de Santa Rita, cujas obras foram iniciadas no Governo Ricardo Coutinho e que o candidato da coligação a Vontade do Povo afirma estar computado;

– Paralelamente à ampliação da estrutura, também foram realizadas ações para a qualificação dos leitos, em especial daqueles relacionados à atenção de alta complexidade. Formalmente, para fins de cadastramento, é necessário proceder a habilitação destes leitos junto ao Ministério da Saúde, seguindo normatização específica, que deve ser encaminhada pelos gestores municipais, uma vez que todos os municípios do Estado estão em regime de gestão plena do sistema de saúde;

– O CNES informa a capacidade hospitalar instalada que se refere ao número de leitos credenciados pelos gestores do Sistema Único de Saúde e não àqueles efetivamente disponíveis nas unidades hospitalares;

– O cadastramento de todas as unidades de saúde, por consequência, o credenciamento de novos leitos e atualização de todas as informações do CNES, é, no caso de municípios em gestão plena da saúde, de responsabilidade dos gestores municipais, e não da Secretaria de Estado da Saúde;

– No caso de novas unidades de saúde, o processo de credenciamento não ocorre de imediato, e nem de modo concomitante com o início das operações, sendo a sua adequação dependente de vários fatores dentre os quais destacamos a necessária vistoria e auditoria pelos gestores municipais e os serviços de vigilância sanitária, de acordo com a legislação vigente;

– Ao contrário do informado, as obras de construção do Hospital Metropolitano de Santa Rita estão em pleno andamento, de acordo com o cronograma previsto;

– As obras de reforma e ampliação, e aquisição de equipamentos dos hospitais de Sumé, Monteiro e Belém do Brejo do Cruz foram, na verdade concluídas, e entregues à população pelo Governo de Ricardo Coutinho e não como anunciado pelo candidato tucano que tenta se apropriar das obras do atual governo;

– Os hospitais de Emergência e Trauma de Campina Grande e de João Pessoa representam as principais referências para o atendimento de urgências e emergências no Estado da Paraíba;

– O Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande não é apenas referência para todos os municípios do Sertão, mas também em razão da falta de serviços complementares no município, termina por realizar numerosos procedimentos fora do seu perfil e responsabilidade assistencial, como por exemplo, cirurgias em paciente com câncer, e tratamento de doenças infecto-contagiosas.

– As macas ocupadas por pacientes nos hospitais de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena e Dom Luiz Gonzaga Fernandes mostradas no guia do candidato Cássio, não estão na lista de novos leitos criados pela gestão de Ricardo Coutinho;

– Na verdade, as imagens demonstram o esforço das equipes de profissionais destes estabelecimentos em realizar o melhor atendimento possível diante das necessidades dos pacientes em situação de urgência e emergência. Nos hospitais do Estado, ninguém fica sem atendimento.

PB Agora

1 comentário em “MAS VEJAM SÓ QUE KUDIBOI : coligações de Cássio e Ricardo trocam acusações sobre “paternidade e maquiagem” de obras”

  1. Cássio Cunha Lima é bom de festa, tapinhas nas costas e cachaçadas…
    Cláudio Antunes
    Serra Redonda – (passando)

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