PROJETO RIO MAMANGUAPE-FASE II: Avicultura Alternativa eleva produção de aves no
Agreste paraibano.
O Projeto Rio Mamanguape-Fase ll vem mudando a vida de muitos produtores do
Agreste e Brejo paraibano. Entre tantas alternativas oferecidas a população da zona
rural em que o Projeto está inserido, uma tem ajudado na renda de pequenas famílias:
Avicultura Alternativa. Depois que produtores de aves começaram a produzir os
animais para abastecer o comercio local e de outras cidades de estado, Lagoa Seca, por
exemplo, tem se destacado na região.
Noaldo de Andrade tem 43 anos e é secretário da Ipuaves, uma associação de
pequenos produtores da região de Mamanguape localizada no município de Lagoa
Seca. Ele conta que a associação existe há 13 anos. Mas foi somente em 2005, com
a ajuda do Projeto Rio Mamanguape-Fase ll, que as coisas começaram a melhorar,
assegura o produtor.
“Tínhamos muitas deficiências, principalmente com equipamentos. A questão do
aquecimento do pinto era um grande problema, não tínhamos comedores, faltavam
muitos equipamentos e com o projeto Rio Mamanguape, conseguimos melhorar
muito, foi um grande investimento”, conta feliz o secretário.
Gerlandio Diniz, técnico responsável pelos Projetos Produtivos de Pecuária, tem
acompanhado de perto a produção de ave na região. “Trabalhamos trocando
experiências em relação à criação dos frangos, nossa relação é totalmente
harmoniosa”, diz ele.
O sucesso da Avicultura Alternativa em Lagoa Seca é tanto que já rendeu até um artigo
cientifico. A professora em biologia, Josilda de França Xavier, doutora em Engenharia
Agrícola, apresentou, em um congresso em João Pessoa, o artigo intitulado:
“Importância da produção e comercialização da avicultura na agricultura familiar do
Agreste Paraibano”.
De acordo com dados do estudo, das 16 famílias contempladas em Lagoa Seca, 10
chegam a produzir três mil aves ao final de 90 dias. Toda a produção é vendida para
programas federais, feiras livres, supermercado e restaurantes da região.
Essa produção, considerada boa pelo estudo, agora pode ficar ainda melhor e maior.
Noaldo de Andrade afirma que para 2014, o desafiou é aumentar a produção. “Esse
ano, temos um desafio que é produzir mais de 20 mil frangos. Esperamos que seja
possível, porque as condições nós temos. Foram construídos aviários, tem os técnicos
do Projeto Rio Mamanguape-Fase ll que vem sempre aqui para nos auxiliar e temos
ração e pintainhas.