Indagado pelo ex-senador Roberto Calvalcanti como ele se comportaria ao ter que ir ao Palácio da Redenção ver a esposa tomando posse no governo, cargo que ele já exerceu por três vezes, Maranhão declarou durante entrevista ao Correio Debate, da 98 FM, que não tem conhecimento dessa licença, mas se isto vier a acontecer será muito gratificante.
“É claro que eu vejo como uma coisa natural, institucional, visto que minha esposa está presidindo o Tribunal de Justiça. Pela linha de substituição ela é a terceira depois do governador. Se isso acontecer, nós teríamos a satisfação porque isso entra para o currículo dela e acho que ela terá essa satisfação também”, avaliou Maranhão.
Diante dessa situação, Maranhão alega que sua presença no Palácio da Redenção, mesmo a sua esposa tomando posse, poderia não ser “entendida” porque ele é presidente do maior partido de oposição a atual gestão.
“Evidente que a minha presença seria uma questão pessoal. Mas, certamente, iria se prestar a declarações distorcidas e não seria de bom tom eu esta lá. E tem aquela expressão que cabe no momento: De longe também sirvo. É claro que fico feliz, alegre e me sinto honrado com essa possibilidade”, declarou Maranhão.
Roberto Targino – MaisPB