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Governo do Estado inspeciona as obras do canal Acauã-Araçagi

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Já foram executados mais de 50% das obras do lote I e 10% do lote II

 Os secretários João Azevedo (Recursos Hídricos, Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia) e Luís Tôrres (Comunicação), acompanhados de engenheiros e técnicos do Governo do Estado, realizaram nesta sexta-feira (7) uma visita às obras do Canal Acauã-Araçagi, a maior obra hídrica da história da Paraíba. A primeira etapa útil do Canal será concluída neste primeiro semestre de 2014 já disponibilizando água para os produtores rurais localizados às margens da obra na extensão dos primeiros 10 quilômetros.

Até o momento, já foram executados mais de 50% das obras do lote I e 10% das obras do lote II. Os recursos investidos até agora somam R$ 211 milhões pagos às três empresas responsáveis pela construção (Queiroz Galvão, Via e Marquise), que integram o consórcio Acauã. As obras do lote I, com 40,8 km abrangem as cidades de Itatuba, Ingá, Mogeiro, Itabaiana e São José dos Ramos.

O secretário João Azevedo acredita que nesse primeiro semestre o governador Ricardo Coutinho inaugure a primeira etapa útil do canal. “Em determinados trechos da obra os trabalhos são executados 24 horas por dia. É importante que a área da tomada d’água esteja pronta antes do inverno para que as demais etapas do canal fiquem protegidas”, destacou Azevedo.

Durante a visita às obras, o secretário de Comunicação Institucional, jornalista Luís Tôrres, constatou que a vida de muitos paraibanos já se modifica para melhor em termos de economia. “O Canal Acauã-Araçagi é, de fato, um divisor de águas, marca uma nova era dos recursos hídricos aqui na Paraíba”, afirmou. E ressaltou: “Uma obra como essa na verdade reforça a preocupação do Governo como um todo em dotar a Paraíba de segurança hídrica pelos próximos 30, 40 anos, combatendo assim a estiagem, que é uma questão da região semiárida”.

A obra – A ‘transposição da Paraíba’, como tem sido chamado o canal, vai garantir água para 600 mil paraibanos de 38 cidades. A água vai proporcionar irrigação de 16 mil hectares, o que provocará mudanças significativas na economia nas regiões por onde o canal passar. As várias frentes de trabalho dos lotes I e II empregam hoje 1.300 operários, incluindo ferreiros, armadores, carpinteiros, mestres de obras e engenheiros.

Com investimentos totais de R$ 1 bilhão – recursos oriundos do Governo do Estado e do Governo federal –, o Canal Acauã-Araçagi terá 112,4 quilômetros de extensão e está dividido em três lotes de obras. O sistema receberá as águas da Transposição do São Francisco a partir da barragem Acauã, localizada no município de Itatuba. Esse manancial tem capacidade para acumular até 253 milhões de metros cúbicos d’água.

As obras do lote 2, com 41 km, tiveram início com a instalação de um cifão na comunidade Curimataú, em Caldas Brandão. O canal passará por terras dos municípios de Sobrado, Mari, Sapé e Riachão do Poço.

O canteiro de obras do lote 3 vai ser instalado entre Mamanguape e Araçagi, com obras nos municípios de Cuité de Mamanguape, Araçagi, Itapororoca e Curral de Cima, numa extensão de 30,58 km.

Dos 13 municípios por onde o canal passará, Sapé é o que terá o maior trecho de obras. Serão 24,9 km de canal. Em Mogeiro, estão em obras 18,912 km e em Cuité de Mamanguape o canal terá 12,405 km.

O canal terá trechos com largura de 120 metros em aberto que receberá revestimento impermeável. E trechos com 80 metros de largura por onde passarão três tubos de 1,9 metros de diâmetro. A água seguirá os 112,4 km por gravidade média de três centímetros a cada quilômetro. No lote 1 estão sendo construídas duas pontes sobre os rios Surrão e Ingá, e um aqueduto.

Secom PB