O governo republicano de Ricardo Coutinho está aprontando mais uma. De acordo com o deputados Carlos Batinga, o Programa do Leite, criado no governo Cássio está com seus dias contados. Segundo o deputado, o pagamento aos pequenos produtores rurais, fornecedores do programa, está atrasado há 75 dias, desde a segunda quinzena de novembro.
“O pagamento está atrasado desde a segunda quinzena de novembro e os pequenos produtores não tem a menor capacidade de esperar. Nos últimos dias tenho recebido ligações e contatos dos pequenos produtores desesperados com a situação”, afirmou.
Batinga também voltou a criticar o Governo pela “má condução do programa”. Segundo ele, “os problemas enfrentados pelo Programa do Leite no Estado são frutos não só da seca que atingiu o semiárido nordestino com maior intensidade nos últimos dois anos, mas também pelo descaso e a crise de gestão do Governo”.
O deputado acrescenta que a crise atingiu também os laticínios, ligados às cooperativas dos pequenos produtores. “Chegamos a ter no Estado, no último governo de Cássio e Maranhão, 32 laticínios e atualmente este número resume-se a apenas 10, que operam em dificuldade por conta dos atrasos do pagamento por parte do governo”, lamentou.
Batinga ressaltou que é difícil se pensar num estudo de plano bem elaborado e numa gestão eficiente, bem estruturada, num órgão como a FAC, que coordenada o programa, e teve nos três anos do atual governo cinco presidentes: Denise Oliveira, Vital Costa (interino), Ramalho Leite, Lau Siqueira e o policial civil, Flávio Emiliano Moreira (atual presidente).
Outro problema levantado pelo deputado foi à distribuição de ração animal pela Empasa para os pequeno produtores rurais. Segundo ele, a quantidade distribuída é insuficiente, tanto que as cooperativas há três meses não recebem as cotas cadastradas e aprovadas pelo governo. “Para agravar a situação, a distribuição do milho, com preço subsidiado pelo Governo Federal, não ocorre desde dezembro”, afirmou.
“Volto a dizer que o Governo do Estado precisa instalar gabinetes de gestão de crise no interior, mas precisamente nas regiões do Cariri, Curimatau e Sertão, para chegar mais próximo da população e conseguir encaminhar com agilidade os pleitos dos pequenos produtores, que não podem esperar meses e meses para resolver simples ações do Estado”, acrescentou.
blogdokardec
Que leite pq aqui no ingá faz tempo que agente não sabe nem que cor tem!
kkkkkkkk verdade
O leite sumiu em Juarez Távora desde final de 2011, e só chega a fuba e esporadicamente, eta governo “pra trabalhar contra o povo”.
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