Apesar da boa campanha pública de desarmamento com entrega de armas de fogo, o coldre é desconhecido de boa parte das pessoas. Resumidamente, se trata de um estojo de couro tratado que encaixa revolver ou pistola para ser conduzido por quem tem porte de arma, com utilização de cinto, ou na mão mesmo. É em torno desse acessório que o leitor vai ter uma inusitada surpresa.
O respeitado e conhecido escritor internacional, Cormac McCarthy, que abiscoitou diversos prêmios, inclusive o cobiçado Pullitzer, é autor de livros importantes como “A Estrada”, “Onde os Velhos Não Têm Vez”, “A Travessia”, “Meridiano de Sangue”, “Todos os Belos Cavalos”, vencedor do Oscar de melhor filme em 2008, dentre outros trabalhos. Avesso às entrevistas, por gostar de manter sua privacidade em quarenta anos de vitoriosa carreira literária.
Era bem chegado às mulheres de sua vida, tanto que lhes celebraram vários casamentos. Sua terceira união formal foi com a jovem Jennifer Winkley, que incorporou a si, o importante sobrenome McCarthy, da união tendo um filho e ficou no período entre 1997 a 2006. Cormac gostava muito de manter o respeito a sua personalidade e, se viu salpicar de longe, o escândalo que nada tinha a ver, até porque já acontecera a separação com Jenniffer, nos idos de 2006 agora, com 48 anos de idade com presumível maturidade, que não acontecera.
Diversos jornais de vários países registraram o caso escabroso envolvendo Jennifer e seu novo namorado, ela agora com 53 anos. Estavam em casa, certo dia, conversando assuntos variados, voltaram suas atenções para meras divagações a respeito dos alienígenas. Talvez, até seria bem vinda num debate científico do casal, se tivesse acontecido na cidade de Varjinha, ao sul do estado de Minas Gerais, onde os ETs andaram passeando por lá e foram vistos por três pessoas.
Infelizmente, tudo virou numa agressiva discussão sobre o complexo tema dos extraterrenos. Depois de demorado bate-boca, inopinadamente, a mulher saiu de casa por um bom tempo, depois voltando para seu amor, vestida com chamativo lingerie. Encarando o namorado, a mulher perguntou ao seu comparsa amoroso: quem é mais louco, você ou eu? O papo virou gritaria e Jennifer levantou a saia, meteu a mão na calcinha e, lá de dentro da vagina trouxe uma pistola de prata, da conhecidíssima marca Smith Wesson, modelo e calibre 765. Ato contínuo sacou o revolver apontando para a cabeça do amante que partiu para desarma-la, depois de renhida luta corporal, conseguindo jogar a arma no banheiro e, logo depois para o lixeiro da casa.
Aos policiais de Santa Fé, a pistoleira confessou que utilizou a arma de fogo, apenas, como um ‘acessório pessoal’ que lhe satisfizera o desejo de gozar numa demorada masturbação! Restou fichada com dados e fotos registrados na unidade policial, divulgado em todo mundo. Um novo namorado me parece ser difícil, não por está presa, mas por estar na mídia social do mundo, mais suja do que poleiro de pato…
E esse coldre humano improvisado em órgão interno genital feminino, com cerca de dez centímetros de comprimento e três de diâmetro, difundida em todo o mundo, ninguém avaliou sua textura e cor dos pequenos e grandes lábios da vagina. Sim, e será que a pistola tinha balas de prata igual as do Zorro?
(*) Advogado e desembargador aposentado