“ Durante todo o tempo de tua vida, seja sempre você mesmo, com todas as tuas virtudes e imperfeições. Muitos seriam pessoas melhores se não quisessem ser tão bons.”(Augusto
Branco)
Quando atuamos com desenvolvimento humano seja em qualquer ambiente, organizacional, familiar ou individual, percebemos o quanto ele é alicerçado em convicções irracional que deterioram a cultura, os relacionamentos e a performance dos indivíduos. E, desde que nascemos, tentamos nos posicionar no mundo e buscar necessidades, sejam elas quais forem de reconhecimento, de afeto, de valorização, de pertencimento, de poder, de controle, de sobrevivência e de segurança.
Aceitamos a imperfeição humana que é a maior lição que temos que aprender, pois ser humano é ter defeitos e imperfeições. Todos nós cometemos erros, magoamos pessoas que nos são mais próximas, e por vezes nos comportamos inadequadamente, o que é para nós é muito difícil de aceitar. Isto é facilmente percebido pela relutância das pessoas em escutar as mensagens sobre os seus defeitos, vindas de outros. Instintivamente, erguem defesas como se estivessem sendo atacadas fisicamente.
Comportar-se desta maneira, representa um enorme desperdício de energia que pode ser recuperada pelo simples ato de aceitar-se como realmente é em cada momento. Esta auto-aceitação implica na compreensão das nossas necessidades e conseqüentes defesas, que foram criadas em um momento em que sentimos vulneráveis e frágeis.Mas, será que você precisa ainda agir desta maneira?
Assuma o compromisso de ser honesto com você mesmo e com os outros. Assim, você estará criando uma base sólida para auto-estima, à medida que você tem um bom conceito de si mesmo, você deixa de precisar atender Às exigências irrealistas de uma imagem de perfeição. Tenha coragem de encarar a realidade humana imperfeita!
Uma das maiores causa de nossas dores são algumas de nossas ilusões> uma das piores é a de querermos o mundo, o outro e a si mesmo perfeitos. Para diminuirmos nossas dores, sofrimentos é imperioso aceitar as próprias imperfeições, as dos outros e as do mundo. Essa é a nossa realidade, a realidade que nos cabe na nossa condição evolutiva e estado de alma.
É necessário aceitar a dor como parte natural de nossa vida, aprender com ela e superarmos a necessidade específica de aprendizado que ela nos suscita. Uma ilusão muito comum é a de querer o melhor da vida sem pagar o preço do auto-enfrentamento , crescimento e amadurecimento espiritual.
Não é possível reformar-se sem a aceitação completa de quem somos, com todas as nossas qualidades e imperfeições. O ponto básico para a transformação interior é aceitar a própria humanidade . Ser “humano”, é ser inteiro, integra internamente todos os aspectos rejeitados por nós.
Aceitar as imperfeições não é se tornar conivente ou leniente, é antes de tudo reconhecê-las, aceitá-las como partes nossas e só assim, transformá-las. Aceitar que temos imperfeições nos leva muitas vezes a culpa, auto-recriminação e autopunição Levando em consideração que as imperfeições ainda fazem parte da realidade humana, não há porque culpar-nos como se fôssemos os únicos que as tivéssemos. Tenho dito!.