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POLÍTICOS AVENTUREIROS ( Prof. Marcos Bacalháo )

marcos baclhao     Esses políticos aventureiros sempre querem mídia a qualquer custo, para aparecerem. Em relação à imprensa, eles sempre querem se aproximar dos comunicadores, principalmente dos que têm liberdade para publicar notícias ou que são donos de veículos de comunicação. Essa aproximação é para tentar se aproximar, fingindo amizade, para serem divulgados. Mas os donos de empresas de comunicação dificilmente caem nessas tentativas de sedução.

            No jogo político, os políticos carreiristas, aqueles que querem mídia para tentar colocar em prática seus projetos de galgar cargos eletivos cada vez mais altos, buscam a todo preço espaço na mídia local. Eles se jogam de corpo e alma na sedução aos comunicadores, porque, muitas vezes, esses políticos não tem sequer espaço nas televisões de seus caciques políticos. Isso acontece porque  os caciques sabem quem eles são de fato e por isso controlam com a mão de ferro as aspirações desses mais exaltados nas suas televisões.

            Sabendo disso, os políticos aventureiros, se achando habilidosos, ficam assediando os donos de jornais para emplacar notas ou matérias favoráveis as suas intenções carreiristas. O assédio desses políticos é tão grande que os donos de empresas de comunicação nem freqüentam  espaços onde estão esses políticos, para evitar o assédio que enche a paciência da pessoa. Nesse ponto, ninguém deve se deixar ludibriar, porque esses políticos nunca cumprem totalmente com seus compromissos, são os picaretas de nascença.

            Aqui no Brasil, há quem garanta que é preciso ter espírito aventureiro para alguém se  candidatar a algum cargo eletivo.O que de certa forma é verdade. A cada eleição, o que não faltam são políticos aventureiros de todas as espécies e estirpes. No bom sentido da palavra aventureiro, existem aquelas pessoas do bem , conhecidas ou familiares ou econômicos, quase sempre comandadas por  “aves-de-rapina” ou “raposas-velhas” da política, que fazem da sigla partidária o que bem entenderem. Se sentem donos do partido.

            Já no aspecto pejorativo, existem também aqueles verdadeiros políticos aventureiros, sem nenhum preparo para o  cargo eletivo a disputar e, na maioria da vezes, sem escrúpulos ou modos democráticos adequados. Geralmente é alguém com poderio econômico ou um novo membro do velho projeto de continuidade política de alguma família elitizada. É a famosa política de pai pra filho.

            Nos dois casos, o que se vê é o de sempre: o crescente poder dos grupos que controlam as agremiações partidárias no país. Para os chamados eleitores mais conscientes, fica cada vez mais difícil a possibilidade de se votar em uma pessoa determinada ou correta. Esse é um dos preços da democracia baseada 

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