AUDITOR PEDE SIGILO PARA AS CONTAS DO GOVERNADOR
Tem gente quer pretende ser mais realista do que o rei, imagine que o auditor Renato Sérgio, relator das contas da Casa Civil do Governador, sem sequer ficar corado, pediu sigilo nas citadas contas alegando que seria para constranger o governador e sua família. Os conselheiros do TCE/PB (Tribunal de Contas da Paraíba) acabaram não decidindo, sobre a manutenção ou suspensão da medida, que visava o “sigilo” nas contas sob o argumento de que “a divulgação de qualquer informação, antes do julgamento da matéria, poderá ocasionar a violação do direito à intimidade e à privacidade do chefe do Poder Executivo e de sua família”.De forma constrangida a matéria já foi retirada pelo seu autor, que ainda bem é um simples convocado, ou seja, não é titular do TCE.
QUE A VIOLÊNCIA DE SÃO PAULO NÃO CHEGUE POR AQUI
Nos últimos dias têm acontecido diversas mortes de pessoas sem nenhuma culpa em cartório, ou seja, com nenhum envolvimento com a área policial, o que já vem levantando de minha parte a suspeita de que a violência oriunda dos presídios de São Paulo pode estar chegando por aqui. Só para citar alguns exemplos nas últimas semanas foram mortos dois ou três moradores de rua enquanto dormiam. Esta semana um servidor do Parque Arruda Câmara ia para o seu trabalho e foi alvejado e morto por uma dupla numa motocicleta. No final de semana um tiroteio em João Pessoa deixou o saldo de uma pessoa morta e quatro feridos. O fato aconteceu dentro de um bar na Rua Elias Cavalcante, no Bairro do Cristo. Segundo informações da polícia, o estabelecimento comercial estava lotado quando dois homens chegaram numa moto e começaram a atirar. No local morreu um vigilante conhecido apenas por “Israel”.De acordo com a polícia, no momento dos disparos um Celta prata dava cobertura aos comparsas.Os feridos foram identificados como sendo, o policial civil do Instituto de Medicina Legal, Antônio Félix, o empresário Rodrigo Nascimento da Silva, 33 anos, o médico Rivalmir Matos Gomes, 59 anos e o funcionário Anselmo Alberto dos Santos Andrade, 56 anos.Vale a pena se preocupar.
PREFEITURA DA CAPITAL COMETE ILEGALIDADE
Penso que a Procuradoria Geral do Município que tem a obrigação de alertar o prefeito Luciano Agra, dormiu no ponto e permitiu que o mesmo desrespeitasse a Lei federal que proíbe que se homenageie em predios públicos pessoas vivas. No final de semana o Prefeito Agra inaugurou a sexta Unidade de Saúde da Família Mangabeira e homenageou a usuária e funcionária pública aposentada Alner Rodrigues Ferrer, que trabalhou durante 22 anos na SMS. A servidora também foi presidente do Centro Comunitário Margarida Maria Alves por 10 anos. Atualmente, Alner participa do grupo de idosos da Unidade de Saúde da Família, como voluntária, onde ministra aulas de artesanato. A Lei 6.454/77 proíbe a atribuição de nome de pessoa viva à bem público, seja de qualquer natureza. Proíbe ainda a inscrição de nomes de autoridades ou de administradores em placas indicadoras de obras ou de veículo de propriedade a serviço da administração pública. Nesse sentido, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Supremo Tribunal Federal (STF) também já proibiram o uso de nomes de pessoas vivas em locais públicos.Espera-se que o Ministério Publico da Paraíba não se cale diante da grave desobediência a Lei.
A FESTA DE VAVÁ DA LUZ
Mesmo com atraso, já que o seu aniversário ocorreu no início da semana, o velho amigo Vavá da Luz recebeu ontem no sábado um grupo de amigos que foram até a Fazenda Senzala em Ingá do Bacamarte, levar ao mesmo abraços e o carinho. Vavá recebeu a todos com carinho e acima de tudo com muito humor e alegria, suas principais características. Além dele sua esposa Lia, o genro Santiago e filhos receberam a todos com muita bebida e muita comida, cujo evento perdurou até a noite. Compareceram ao evento o prefeito eleito Manoel da Lenha, seus assessores, muitos amigos de Vavá, além dos filhos do casal Junior e Waléria, além do genro Santiago. A festa registrada em fotos demonstraram bem o clima de descontração e alegria, numa casa que permanentemente vive cheia de pessoas que vão até ai bater um papo com o sempre irreverente Vavá da Luz, que será futuro secretário de Turismo daquele Município, convidado que foi pelo seu velho amigo Manoel da Lenha. A única ausência sentida foi do vice-prefeito Mendonça, que por problemas de saúde em família não pode comparecer as comemorar.
PODE AGUARDAR O FIASCO DA SELEÇÃO
Esta semana critiquei aqui a infeliz escolha de Parreira e Felipão para dirigirem a nossa Seleção de Futebol, pelos fracassos dos mesmos nos últimos anos, como treinadores de futebol, tanto na Europa quanto aqui no Brasil. Pelo visto este aprendiz de digitador tinha razão, pois Felipe Scolari já começa mal, muito mal e ignorando o importante e estafante trabalho dos bancários, na sua primeira entrevista, certamente radiante com o gordo salário que ira receber soltou uma verdadeira pérola contra os servidores do Banco do Brasil, atribuindo aos mesmos a falta de trabalho e consequentemente de aborrecimentos. Scolari ultrapassou as “quatro linhas do gramado”. Mexeu com o Banco do Brasil (um dos maiores patrocinadores dos esportes no país. Verificando a mancada o mesmo produziu um mal alinhavado pedido de desculpas aos ofendidos ainda na quinta. A nossa Seleção poderia contar com técnicos mais modernos como Tite, Muricy, Abel Braga e outros.
A BRIGA TOLA POR CARGOS NO PMDB
No Brasil os partidos políticos tradicionalmente são presidencialistas, ou seja, quem manda e desmanda é o presidente da legenda o restante dos diretores são meras peças decorativas, daí ninguém entender esse azedume indigesto entre alguns filiados do PBDB, cuja intriga já perdura há quase um mês. Se não for para ficarem sob os holofotes da mídia, fica muito difícil entender essa verdadeira guerra que se instalou na tradicional legenda.
JOÃO PAULO, A PENA DE ARAQUE
Aqueles que vibraram com a pena imposta ao réu João Paulo pela morte de três membros da família Ramalho, mortos num acidente num semáforo no Bairro Miramar, quando foram atingidos pelo veiculo dirigido por João Paulo que embriagado vinha cruzando todos os sinais vermelhos que encontrava na sua trajetória, pode parar de vibrar com tal sentença, pois o dito cujo apesar de sentenciado a 15 anos de reclusão, poderá estar nas ruas em junho de 1914, beneficiado pela progressão de pena, por ser réu primário e já ter passado um ano preso, comprovando bom comportamento, poderá requerer o benefício. Em Guarabira onde se encontrava recolhido até poucos dias João Paulo foi flagrado na rua sentado numa cadeira em longos telefonemas para os seus amigos e parentes. Na verdade o tempo que passou ali era como se estivesse num hotel, portanto será muito difícil se contar tal período como pena e atribuir ao mesmo bom comportamento naquela fase, em que sob a tolerância dos agentes, driblava as exigências da lei.
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