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Blog do Vavá da Luz

O impacto da saída de Bonner na audiência do ‘JN’ e a indiferença do público com mudança

O impacto da saída de Bonner na audiência do ‘JN’ e a indiferença do público com mudança
Telejornal deverá fechar 2025 com média estável apesar da forte perda de público desde a pandemia

 

As últimas cinco edições do ‘Jornal Nacional’ com William Bonner (27 a 31 de outubro) marcaram média de 24.6 pontos no Ibope, resultado melhor que o da semana anterior.

Já os cinco primeiros dias de César Tralli como âncora titular do telejornal (3 a 7 de novembro) registram 23.4 pontos de média. 

Sucessão na bancada do ‘JN’ não produziu alteração significativa nos índices no Ibope

O desligamento de Bonner do ‘JN’ foi planejado ao longo de cinco anos. Havia o temor de prejuízo ao principal telejornal da Globo.

Compreende-se a cautela, mas vivemos outros tempos: a aposentadoria ou demissão de um apresentador não causa estrago, como ocorreria décadas atrás.

A relação das pessoas com as referências da TV (apresentadores, atores etc.) está mais superficial e volátil.

O sucessor César Tralli foi rapidamente absorvido pelos telespectadores, sem trauma à emissora.

Qualquer jornalista, por mais respeitado que seja, é perfeitamente substituível, como dizia o próprio fundador da Globo, Roberto Marinho.

Audiência alta, média baixa

O ‘Jornal Nacional’ deverá terminar o ano com média geral de 22.3 pontos no Ibope, ligeiramente abaixo do índice de 2024 (22.8).

Notou-se um crescimento dos índices a partir do fim de julho.

No momento, o noticiário marca frequentemente mais audiência do que a novela das 21h ‘Três Graças’.

Na análise dos últimos seis anos, desde o início da pandemia de covid-19, o ‘JN’ sofreu perda relevante de público. Em 2020, teve média de 29.8 pontos.

Neste período, mais de 1 milhão de pessoas deixaram de acompanhar o telejornal pela TV somente na Grande São Paulo.

 

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