O presidente da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba, Rômulo Polari Filho, projetou, na noite dessa segunda-feira (10), que a economia da Paraíba será dividida “em antes e depois do Polo Turístico Cabo Branco”, em fase de construção em João Pessoa. “Os números são muito grandes”, frisou Polari, durante entrevista no programa Hora H, da TV Norte Paraíba.
Rômulo Polari Filho enfatizou que com a completa instalação de parques, hotéis e resort do Polo, a Paraíba dobrará para 28 mil o número de leitos e triplicará o consumo médio ido turista em João Pessoa, saindo de R$ 140 para mais de R$ 400.
O salto, explica Polari Filho, deve-se a opção que o Governo do Estado fez por um perfil de turista”. “O Estado poderia ter transformado aquilo na nova Pipa, mas preferiu trazer parques, com 100% de turismo familiar. Definimos o perfil do turista que virá”.
“A gente está escutando muito a frase de que ‘a Paraíba vive o seu melhor momento’. E eu complemento: Mas não ainda o maior. Ainda virá o maior momento. Porque tudo que está sendo feito e investido aqui é um grande planejamento de investimentos”, previu.
Injeção nas receitas de João Pessoa
O presidente da Cinep estimou que, somente em Imposto Sobre Serviços (ISS ), o Polo Turístico deve gerar uma receita de R$ 100 milhões para João Pessoa. Esses recursos, receita Polari, precisam ser investidos na garantia de projetos e infraestrutura de mobilidade urbana.
Virada de chave
Na entrevista, Rômulo Polari Filho reconheceu que ao longo das últimas décadas a Paraíba ficou para trás no turismo. O primeiro edital do Polo Turístico remonta ao final da década de 80.
“Nós ficamos para trás na oferta de leitos. A gente não tinha oferta de resorts, como seria uma capital competitiva sem resort. A gente ficou para trás e o Polo está sendo como um saft car em Fórmula 1”, comparou.