O Ministério Público Federal (MPF) recomendou a mudança no nome do 1º Grupamento de Engenharia, pertencente ao Exército Brasileiro, em João Pessoa, que atualmente tem o nome do general Aurélio de Lyra Tavares. O órgão entende que chamar o local pelo nome do ex-militar é uma alusão à ditadura militar. Em nota, o 1º Grupamento de Engenharia de João Pessoa informou que não foi notificado sobre a recomendação do órgão federal. De acordo com o MPF, o general Aurélio de Lyra Tavares foi signatário do Ato Institucional 5, que foi assinado em 1968 e é considerado uma das principais medidas de repressão da ditadura. Entre as consequências dele estão o fechamento do Congresso Nacional e a retirada de direitos e garantias constitucionais dos cidadãos. A retirada de homenagens a agentes da repressão é uma das principais recomendações da Comissão Nacional da Verdade (CNV), bem como das comissões estaduais e municipais. Seguindo essa recomendação, inclusive, o Ministério Público da Paraíba pediu mudança em nomes de ruas, bairros e outras alusões com a ditadura em João Pessoa. O MPF também apontou na recomendação que a unidade militar em João Pessoa era um local de repressão durante a ditadura na Paraíba. A recomendação destaca que dar o nome do general ao prédio do grupamento é uma forma de homenagem e “fere os princípios democráticos e os compromissos do Estado com a memória, a verdade e a não repetição de violações de direitos humanos”. Com G1
A justa homenagem do nome do 1o Grupamento de Engenharia ao Ge. Aurélio de Lira Tavares, esse grande Paraibano, deveu-se à sua incalculavel contribuição ao Exército Brasileiro especialmente à Arma de Engenharia, sendo inclusive autor da Letra da Canção da Arma de Vilagram Cabrita a que muito me orgulho de haver pertencido quando Sargento do Exército Brasileiro! Quem ouvir essa canção, que ainda canto com o peito estufado quando compareço a uma solenidade militar no Grupamento Lira Tavares, 46 anos depois de haver me licenciado do Exército e em minha casa, sozinho, de cez em quando a saudade da caserna me ataca, e ler as Alterações, que são os registros da vida de um militar, terá a convicção de que essa desonra ao Ilustre brasileiro militar, que também participou dessa fase da nossa história política, por força de sua condiçäo de General de Exército, certamente acreditando que agia para o bem do Brasil, fiel ao lema de nossa Arma “Construir, por vezes destruir, mas sempre servir”, será uma grande INJUSTIÇA! Des, Romero Marcelo da Fonseca Oliveira.
Como o desembargador Romero Marcelo , sinto o mesmo orgulho da arma de Engenharia onde prestei com muita honra meus serviços à nação no Primeiro Grupamento de Engenharia. Portanto aqui segue meus aplausos com minha continência e respeito as palavras do Romero Marcelo.
Parabéns ROMERO, Este era o seu nome de guerra no 1o. Got de Engenharia , o que você falou sobre essa matéria é a pura verdade. O general Lyra Tavares representa um baluarte na Engenharia Militar, principalmente no nosso sofrido Nordeste,bonde o Grupamento realizou inúmeras obras que continuam benefica do milhares de lesdoas
De volta aqui nos comentários, para complementar meu comentário anterior, que saiu truncado.
Parabéns ROMERO, este era o seu nome de guerra no 1o. Got de Engenharia; o que você falou sobre essa matéria é a pura verdade. O general Lyra Tavares representa um baluarte na Engenharia Militar, principalmente no nosso sofrido Nordeste, onde o Grupamento realizou inúmeras obras que continuam até hoje beneficiando os Estados, Municípios da região, além de milhares de pessoas, com obras como BRs, Conjunto Residenciais, obras hídricas, etc….Então, meu caro, eu também acho uma injustiça essa decisão do MPF, que deveria “olhar” melhor o conjunto da obra. Isso me lembra que, em governos anteriores, ditos de esquerda, andaram mudando nome de BRs, quiseram mudar o nome da Pon te Rio-Niterói e por aí vai. Deus salve o Brasil!!!