Muitas vezes me perguntei onde Deus andava que não me ouvia, que parecia ter me abandonado, parecia que eu não era seu filho.
Tudo isso foi quando eu era que não falava com Ele. Eu mesmo por vezes deixei a correria dos dias abandonar um bom papo reto com Deus e ainda enquanto filho me isolar do Pai…
É, mas isso tudo foi revisto e alinhado no meu eu, que jamais se sente só, conversa por horas e caminha de mãos dadas com o Pai, nas horas mais difíceis e nas mais alegres, nas tormentas e na bonança, na chuva e no sol, a pé ou no carro veloz, na rua e no escritório.
Em casa nos sentamos lado a lado e gargalhamos dessa história que escrevo, sentindo que Ele está ao meu lado.
Concluo que quando eu pensei que estava sozinho, Ele estava comigo; quando eu, covarde e vitimista, escondi-me com medo de encontrá-Lo, Ele estava ali; quando eu me fiz só, confirmo a música: Ele me levava nos braços.
Eu nunca estive sozinho e sim junto com meu Pai, que sempre esteve observando esse filho.
Hoje, muito mais forte, Ele me surpreende com sua presença; no meu devaneio, Ele me alinha; na minha angústia, Ele me conforta; no meu medo, Ele me impulsiona; no meu andar, Ele caminha junto; no meu falar, Ele me responde; no meu agir, Ele me orienta; na minha dúvida, Ele me ajuda a decidir; no meu olhar, Ele me ergue em busca do Sol; na minha alma, Ele diz vida; no meu hoje, Ele me ama; na minha fé, está meu suporte para o bem.
Hoje, sei, sinto e enxergo Sua presença e Seus sinais, que a cada dia me mostram o tamanho e capacidade da missão que tenho.
Fortalecido, ouvidor de meu Deus, sigo rumo ao propósito que tracei, entre o alvo e a seta, e, por esta semana, no melhor papo reto que posso ter, repito: “Valeu, Deus, tmj! Valeu demais, amém!”
De um dia de domingo
12/04/25
Carlos Marques Dunga Jr