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O GOVERNO E OS PALPITEIROS DE BEIRA DE PRAIA

Vava da luz e o velho amigo Chico Pinto

Dificilmente me aventuro em fazer futurologia política principalmente neste espaço, pois entendo que os meus três ou quatro leitores não são afeitos a qualquer tipo de adivinhação ou proselitismo inconsistente e inconsequente.

Mas, após consultar alguns destes meus preclaros dignitários, decidi me enveredar por este obtuso caminho apenas com o intuito de tentar chamar a atenção daqueles  que vivem no “beiço d’água”, ou melhor, na beira da praia,  dando agourentos palpites muitos deles eivados de ranços e sem consistência a respeito do atual quadro administrativo do Estado.

Como fala o conterrâneo Zé Nêumanne Pinto, vou direto ao assunto: Enganam-se os que pensam que o governador Ricardo Coutinho não está agindo com pragmatismo. Perdem tempo os que pensam que o mandatário paraibano não está cuidando do seu futuro político em sintonia com as reivindicações da grande parcela dos paraibanos.

Também “pisam na bola” aqueles que acham que o governo está manietado, amedrontado diante das ações de desgastes premeditadas e comandadas por grupos organizados. Enfim, podem tirar o “cavalinho da chuva”, os que acham que as ações de governo não estão chegando junto às camadas carentes do Estado.

É de bom alvitre que a oposição e tais palpiteiros de “beira de praia”, deixem o maniqueísmo de lado, coloquem a “barba de molho” e procurem observar mais atentamente as ações administrativas do governo.

Em vez de se pautarem por subterfúgios ou estratégias políticas partidárias, poderiam equilatar que este tipo de ação tem o seu tempo certo para serem aquinhoadas e resolvidas, diferentemente das ações administrativas que exigem a busca continua por recursos e demandam de bastante tempo para serem concretizadas.

Por precaução ou talvez por discernimento, seria mais proveitoso que aqueles que pregam o “quanto pior melhor”; que procuram tirar vantagem de um hipotético desgaste do governo, não se “abilolem”, tirem o “cisco dos olhos” e disponham de um pouco mais de tempo para observarem mais atentamente a agenda administrativa do governador e de seus auxiliares.

Subestimar a capacidade de um gestor que dispõe de tempo suficiente, de recursos em caixa e de vontade política é burrice ou pura “doideira” de quem não tem o que fazer.

Deveriam ou poderiam mensurar que em apenas um ano e cinco meses à frente do Governo do Estado, o governador Ricardo Coutinho já fez mais de 120 viagens de trabalho ao interior do Estado, o que dar uma média de sete viagens mensais, todas elas para tratar de assuntos de interesses das regiões visitadas.

São inúmeras as ordens de serviços e as obras já inauguradas neste espaço de tempo. E isto o povo não desconhece. Está provado e comprovado que o bem coletivo geralmente se sobrepõe aos interesses individuais e/ou de grupos. Duvidar desta realidade é querer subjugar a capacidade de discernimento da população.

É pura burrice querer desqualificar ou tentar desviar  com falsas insinuações, com picuinhas desvairadas  o que a maioria da população está enxergando. É naniquismo deslavado querer incutir na percepção do cidadão que o governo age com irresponsabilidade, com devaneio quando se sabe e os exemplos provam que ele vem cuidando da coisa pública com parcimônia, zelo e bastante responsabilidade.

Em vez de provocações desnecessárias por parte daqueles que se opõem ao governo, seria mais estratégico e proveitoso que deixassem os factóides de lado e que as discussões fossem direcionadas para o campo das propostas, das idéias e se procurasse comparar com números reais aquilo que foi feito no passado com o momento atual. Aí sim, a Paraíba se sentiria mais amadurecida e agradecida diante desse comportamento.

E, quanto aos palpiteiros de beira de praia, é recomendável que se acalmem, diminuam a ansiedade, aguardem mais um pouco, atenuem as críticas, pois a seca inclemente já chegou ao interior do Estado e, diante dessa calamidade pública, o governo tem mais é que direcionar todas as energias  para a problemática do sofrido povo interiorano em vez de está se preocupando com questiúnculas de ordem pessoal e eleitoreira.

A prioridade do momento será salvar da fome e da miséria milhares de conterrâneos, que sofrem diante da brutal estiagem que desima rebanhos e  já atinge mais de 80% dos municípios paraibanos aonde se concentra o maior contingente populacional do Estado.

Nesse momento de crise o que menos importam são as questiúnculas desnecessárias, principalmente quando se sabe que por trás disso tudo existe escamoteado um tenebroso e inescrupuloso jogo de interesse.