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Caminhos para a liberdade (Carlos Dunga Jr)

 

Era outubro de 2023 quando recebi uma missão desafiadora. Como o desafio me atrai e, se não tentar, acho-me fraco, logo inicio o estudo do novo, o aprofundamento na causa, o não arredar.
Enfrentar o dia e seus estados, caminhar nas quatro estações: tudo isso me impulsiona a aprender e praticar a resiliência na veia.
Como missão, o convite para visitar as Casas de Convivência da saúde mental, em Campina Grande, feito pela primeira dama, Juliana, e a psicóloga Lívia Sales.
Uma história a ser contada e vista por todos, um momento disruptivo, ousado e de coragem, enfrentado por pessoas, seres humanos, que se unem na ação do bem.
Atravessar as estações em comunhão com o propósito, traçar o caminho entre o alvo e a seta.
Colher o resultado, e a prática da semeadura, na real.
O palco é o Teatro Municipal onde, num momento ímpar, retrata-se pela perfeição da narrativa 4-5-6.0.
No papo reto, mostra-se o caminho traçado por 20 anos, na presença de Chiquinha e Marisio, personagens vivos e sobreviventes de um final liberto.
A poesia da cordelista no grito do verso, onde o verbo derrama a lágrima, chama a profundeza do documentário apresentado.
Os personagens nem imaginavam a grandeza das interpretações reais, que hoje caminham no parque, que é liberdade, e a verdade ali exposta nada mais é que a verdade de nós.
Orgulho de ver, ouvir e sentir, e saber que podemos mudar a história tóxica, o poder e o enredo.
Viva Lívia, Vitória, Geraldo; vida a Chiquinha, Marisio.

De um Dia de Domingo de Liberdade

Carlos Dunga Jr

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