Pular para o conteúdo

GENTEM!!! ESSA EU VI INDA AGORINHA NO BOIGA DO TIÃO PARA MEU ORGULHO E GRATIDÃO


Vavá da Luz disse tudo o que eu queria dizer e mais um pouco

Quem ainda não leu o artigo de Vavá da Luz de hoje, precisa ler. É um retrato da transformação de pessoas pelo poder. Tem gente que assume o poder, que é efêmero, mas se acha eterno, pensa que a fama será para sempre, quando ela é passageira, dura quatro anos, no máximo oito. Já vi muitos poderosos de volta à planície, murchos e pianinhos, outros verei, tenho certeza, porque a roda da vida não quebra, não dá prego, funciona dia e noite.

Vavá era e continua sendo secretário de Turismo do Ingá. Aliás, é o único caso no Brasil em que o secretário é mais importante do que o cargo, pois turismo em Ingá só houve depois dele, antes não se falava com destaque, por exemplo, da pedra que criou fama mundial e que antes de Vavá era mictório de bois e de gente.

No Governo Municipal que terminou domingo, o prefeito, que antes de ser prefeito era carne e unha com Vavá, se engrandeceu ao assumir o cargo, não se achou devedor de favores a quem fez dele autoridade e, na impossibilidade de demitir o secretário, sabotou-o.

Até para eventos de turismo fora do Estado escalava quem nada tinha a ver com a Secretaria. Quis matá-lo no cansaço, mas Vavá, macaco velho, fez o seu trabalho e sobreviveu a mesquinhez.

Típica repetição de badalado caso bem conhecido pelos paraibanos. Vocês sabem o que eu quero dizer. Caso de criatura que chutou a bunda do criador tão logo se apossou da caneta e do poder.

Vavá teve a coragem de negar o voto ao candidato do prefeito e apoiar o filho do seu antigo amigo Manoel da Lenha. E por isso saiu vencedor. Ele e o candidato.

Não existe figura mais abjeta do que a do ingrato. O sujeito que paga o bem que lhe dão com ingratidão pode até se dar bem na vida, mas está fadado a terminar seus dias de cabeça baixa, carregando nos ombros a fama de ter cuspido no prato que lhe serviu comida.

Alguns se espantam porque não consigo virar as costas a quem devo atenções. Não faço isso porque não tenho preço, não me vendo, não me troco por circunstâncias ou cargos.

Como poderia ser ingrato com Glauce Burity, com Tarcisio Burity, com Chico Franca e com Ricardo Coutinho? A eles devo tudo, e mais do que tudo, devo a consideração de ter sido lembrado sem precisar dos famosos apadrinhamentos.

Vavá também é assim, somos da mesma fornada, chova canivete aberto e o chão empene jamais nos transformarão em mercadoria que se compra com um DAS ou com um aspone.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *