E quando você olha para trás e diz: “faria tudo outra vez, mas bem melhor”?!
Essa tal chamada maturidade, aprendizado, estrada da vida, trilha seguida, caminho percorrido, faz parte de um processo de acertos e erros, que cabe a nós mesmos avaliar e dar continuidade.
O tempo, as estações, mostram muito, e eu, em minha total consciência dos tempos idos, quis atropelar estações. Os baques foram necessários para ver que verão é quente e inverno é frio, e que os passos precisam ser pisados um a um.
Hoje, posso até rir dos atropelos, pois, quando chorei, foi necessário. A lágrima tende a cair novamente, mas ela vem salgada da vitória apurada, da injustiça sofrida, da dor sentida e do sabor da vitória.
Faria, sim, tudo outra vez, e bem melhor, melhor de mim e de eu, melhor que ontem e maior que amanhã. Sabedor de meu destino e sempre capitão de minha alma.
A ruga que marca o rosto, o cabelo branco que modula a cabeça, a corrida que é mais cadenciada, a respiração que hoje é necessária, o olhar e o ouvir na essência, hoje me fazem sábio, vivo, e um “caba arretado”.
Carlos Marques Dunga Júnior