Uma das principais agonias de interessados em comprar carros elétricos é saber quanto custa carregar um carro elétrico em casa. Afinal, sairia mais caro ou mais barato do que veículos movidos à combustão?
De acordo com dados da Associação Brasileira do Veículo Elétrico (ABVE), o número de carros eletrificados vendidos em 2024 já superou, nos primeiros sete meses até julho, o total de veículos desse tipo negociados no ano anterior.
Ao todo, afirma a associação, o país emplacou 94.616 veículos leves com o funcionamento via eletricidade. As vendas, no entanto, seguem concentradas no Sudeste, onde estão 49% dos carros que foram emplacados de janeiro a julho. Da mesma maneira, é também na região onde está o maior número de carregadores externos.
Quanto custa carregar um carro elétrico em casa?
De acordo com dados da GreenV, startup que fornece equipamentos para mobilidade elétrica, carregar um carro elétrico em casa custa R$ 56,07 por carga.
O cálculo feito pela empresa, com dados de março de 2024, considera um custo médio do kWh em São Paulo, de R$ 0,89. No caso de carregamentos externos, no entanto, esse custo pode ficar até mais de duas vezes maior. Nos eletropostos, segundo a GreenV, o custo do kWh varia de R$ 1,50 a R$ 2,10.
Vale lembrar, no entanto, que há o custo do carregador em si. O modelo Wallbox, instalado por um profissional, pode variar muito de preço de acordo com a potência que o cliente desejar. Essa potência pode fazer o tempo de carregamento ser de 2 horas ou de até 12 horas.
No mercado, é possível encontrar desde carregadores portáteis, da menor potência possível, a partir de R$ 1.200. Por outro lado, há carregadores de alta potência que ultrapassam os R$ 115 mil. Portanto, há opções para diferentes bolsos e necessidades.
Carregando o carro fora de casa
De acordo com a ABVE, temos pouco mais de 10.600 pontos de carregamento públicos e semipúblicos. Os dados são uma estimativa até agosto de 2024. Há pouco menos de quatro anos, em dezembro de 2020, eram apenas 350 pontos.
Destes, 3.551 estão no estado de São Paulo, o que corresponde a 33,4% do total. Depois aparecem os estados do Rio de Janeiro (991), Rio Grande do Sul (919), Santa Catarina (809), Paraná (755) e Minas Gerais (725).