Depois que passei a celebrar o êxito de meu propósito, vi e entendi que só dependia de mim, era apenas acreditar mais em mim mesmo.
A conquista não precisa ser celebrada nem reconhecida por ninguém, antes que eu mesmo tenha consciência dela, satisfação e respeito.
Nunca devemos esperar de ninguém o reconhecimento de nada, pois isso causa dois efeitos: ou a cobrança de quem não lhe deve nada ou a decepção pelo não celebrado. Essas duas atitudes se tornam, em alguns momentos, dores e âncoras, que devem por si só serem desprezadas.
Muitas das vezes esperamos de outras pessoas o reconhecimento. Celebre consigo, com o universo, com Deus, com o sol e a lua. Celebre com um café, um vinho, uma prece. Celebre, só celebre.
É doce, é bom, é paz, é vida, é oxigênio, é combustível que impulsiona, pois, depois que, certo de si, vindo de pessoa sã, será alimento.
São nessas horas que analiso o tempo desperdiçado, perdido em devaneios meus, e fortalecido em consciência limpa: tempo novo, caminhar seguro.
Esperar de quem não acrescenta é tormento; fomentar amizade que não lhe soma é engodo.
Sigo nesse caminhar, sabedor do meu eu. “De dentro da noite que me rodeia, Negra como um poço de lado a lado, Agradeço aos deuses que possam existir pela minha alma indomável.
Sob as garras cruéis das circunstâncias,
eu não tremo e nem me desespero.
Sob os duros golpes do acaso, A minha cabeça sangra, mas continua erguida.
Para lá deste lugar de lágrimas e ira,
Nada mais se vê que os horrores da sombra.
Mas mesmo assim a ameaça dos anos, Encontra-me e encontrar-me-á, sem medo.
Não importa quão estreito o portão, Quão repleta de castigo a sentença,
Eu sou o capitão de minha alma,
Eu sou o senhor de meu destino” (William Ernest Henley).
De um dia de domingo
08/07/2024
Carlos Marques Dunga Jr