Com autorização do secretário da Administração Penitenciária, João Alves, o autor e médico Isaac Baraúna , que já escreveu um livro sobre a vida dentro de uma penitenciária de segurança máxima, agora se prepara para levar essa história a um novo formato: um documentário que explora as duras realidades do cárcere e reforça a mensagem de que “o crime não compensa”. Com foco nas vidas de quatro homens condenados à prisão perpétua, ele busca transmitir para o mundo os efeitos devastadores das escolhas criminosas e as consequências irreversíveis que elas acarretam.
O livro, que serve como base para o documentário, mergulha nas experiências de seus protagonistas, revelando como suas decisões os conduziram a um destino sombrio e isolado. Ao abordar a vida no cárcere, o autor não apenas narra as histórias de dor e arrependimento, mas também expõe a fragilidade das esperanças e sonhos que foram destruídos por atos impulsivos e negligentes.
As gravações do documentário estão sendo iniciadas e visa destacar a realidade da vida na prisão. Através de depoimentos sinceros e impactantes, os presos compartilham suas histórias, oferecendo uma visão profunda sobre as consequências de suas ações e o preço que pagam diariamente por seus crimes.
“Quero que as pessoas vejam que a vida no crime não é glamorosa; é cheia de arrependimentos e perda. O documentário é uma oportunidade de mostrar que, por trás de cada história de crime, há vidas despedaçadas e famílias arruinadas”, afirma o autor.
Ao contrário de glorificar o crime, o documentário busca transmitir uma mensagem clara: as escolhas que fazemos têm consequências duradouras. Através de relatos emocionantes e reflexões profundas, a obra pretende alertar o público sobre os riscos do caminho do crime e a realidade implacável que aguarda aqueles que optam por essa vida.
“Este projeto não apenas complementa a leitura do livro, mas também serve como um poderoso testemunho sobre a realidade do mundo do crime. Com essa produção, o autor espera inspirar uma discussão crítica sobre a importância da responsabilidade e da ética, reforçando a ideia de que, no final, o crime realmente não compensa”, conclui o médico Isaac Baraúna.
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Ascom/Seap-PB
fotos: acervo do autor