Pular para o conteúdo

João só disputa Senado se houver ‘harmonia’ na base: ‘Se não, terminarei o mandato’

O governador João Azevêdo (PSB) elencou, na noite dessa segunda-feira (19), em entrevista ao programa Hora H, da TV Manaíra, as condições para sua decisão sobre se permanecerá até o fim do mandato ou se se afastará do cargo em abril de 2026 para disputar o Senado. Azevêdo avisou que a opção por desincompatibilização depende da ‘harmonização’ da base. “Se essas condições não estiverem postas, terminarei meu mandato. Sem nenhum trauma”, sentenciou.

Dentre os partidos, estão o Progressistas, do vice-governador Lucas Ribeiro, que assume o governo, na hipótese de afastamento do governador para disputar o Senado, e o Republicanos, do deputado federal Hugo Motta.

“Eu coloco de forma natural, mas não obrigatório porque não transformo isso como a única coisa que tenho que fazer na minha vida. Tenho que ter a tranquilidade com as forças políticas devidamente harmonizadas, numa direção de dar continuidade a um projeto que a gente sacrificou tanto para construir. Então, é isso que vou buscar. Se essas condições não estiverem postas, terminarei meu mandato”, avisou.

Questionado pelo jornalista Heron Cid, apresentador do programa, se em hipótese de decidir pela conclusão do mandato haveria um indicativo de que o PSB pleitearia a disputa para governador, com um nome do partido, João deixou em aberto essa discussão.”Volto a dizer. Essas decisões serão tomadas em abril de 2026. Essas condições políticas darão esse norte”, ponderou.

“Foco é na gestão”

João disse que evita antecipar o debate de 2026, porque seu foco no momento é para a gestão, mas ratificou: no ano da sucessão colocará seu seu nome à disposição do PSB para avaliação conjunta.

“Meu foco ainda é a gestão, até porque se eu trouxer para agora a discussão sobre 2026 vai parecer que o governo terminou e que já estamos cuidando das eleições de 2026 e eu não cuido das eleições de 2026 de forma nenhuma. Primeiro porque tem uma eleição em 2024 e o resultado dela terá impacto na eleição de 2026. Não há como se discutir 2026 sem concluir 2026. Eu já disse claramente, como projeto inicial, colocarei meu nome a disposição do partido, para tomar a decisão junto comigo, é uma decisão pessoal, mas partidária também”, explicou.

Reveja a entrevista completa:

MaisPB