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Análise: a semeadura de João, a colheita da Paraíba (Heron Cid)

Há tempo de plantar, tempo de colher. O eclesiástico ensinamento vale, também, para a gestão pública. O governador João Azevêdo (PSB) desbravou os primeiros anos de governo enfrentando tempestades políticas e depois precisou atravessar o deserto da pandemia.

Somente agora na segunda gestão pode, enfim, andar em terreno seguro de uma gestão fiscal sólida e austera. O rating A,  nota máxima de classificações de risco do mundo, concedida pelo quarto ano consecutivo, pela constatação de baixo endividamento e rigoroso controle de gastos, permite a Paraíba triplicar o volume de investimento e a capacidade de pagamento.

Por trás dos números, ou das frias estatísticas, a tradução real chega ponta, ou na ‘Ponte do Futuro’, obra de meio bilhão de reais, ou no Arco Metropolitano, intervenção de quase R$ 200 milhões, ambas tocadas com recursos do tesouro estadual.

A efetivação real do Polo Turístico do Cabo Branco, com a chegada e instalação de grandes resorts, é a materialização de um longo processo. O depoimento recente da direção do Grupo Tauá, revelando a confiança e a condições propícias de se investir alto no Estado, batizado de novo Caribe, dimensiona o novo momento da Paraíba.

Mas nem tudo pode ser medido com paredes, cal e concreto. O Opera Paraíba e o Coração Paraibano, pra citar dois, são muito mais que programas de saúde. Corrigem uma perversa distorção histórica, transformando a exclusão em acesso à saúde. Ou o programa de forte alcance social, que ‘Tá na Mesa’, ou mesmo “Prato Cheio” de segurança alimentar.

Essa bem aventurada semeadura brotou, recentemente, João Azevêdo no ranking dos cinco governadores de melhor avaliação do Brasil, levantamento realizado pelo Atlas Intel. Sementes lançadas pelo governo e que estão possibilitando a paraibanos e paraibanas uma colheita cidadã. Com frutos de resultados e de autoestima.