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Rombo do setor público é de R$ 40,9 bi, e dívida vai a 77,8% do PIB

Rombo do setor público é de R$ 40,9 bi, e dívida vai a 77,8% do PIB

Resultados são referentes ao mês de junho e foram divulgados nesta segunda-feira (29/7) pelo Banco Central

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O setor público consolidado, que é composto pela União, pelos estados e pelos municípios, registrou déficit primário (que exclui o pagamento de juros) de R$ 40,9 bilhões em junho. No mesmo mês de 2023, o déficit foi de R$48,9 bilhões. O número foi divulgado nesta segunda-feira (29/7) pelo Banco Central (BC).

O governo central e as empresas estatais computaram déficits respectivos de R$ 40,2 bilhões e R$ 1,7 bilhão. Os governos regionais anotaram superávit de R$ 1,1 bilhão. Em 12 meses, o setor público consolidado acumulou déficit de R$ 272,2 bilhões, equivalente a 2,44% do Produto Interno Bruto (PIB) e 0,08 ponto percentual inferior ao déficit acumulado nos 12 meses até maio.

A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) atingiu 62,1% do PIB (R$ 6,9 trilhões) em junho, com alta de 0,1 p.p. no mês. De acordo com o BC, esse resultado refletiu os impactos dos juros nominais apropriados (+0,8 p.p.), do déficit primário (+0,4 p.p.), da desvalorização cambial de 6,1% no mês (-0,7 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,3 p.p.).

No ano, a DLSP elevou-se 1,3 p.p. do PIB, em função, sobretudo, dos impactos dos juros nominais (+4,1 p.p.), do reconhecimento de dívidas (+0,2 p.p.), do efeito do crescimento do PIB nominal (-1,7 p.p.) e do efeito da desvalorização cambial de 14,8% acumulada no ano (-1,6 p.p.).

Dívida Bruta

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG), que abrange governo federal, INSS e governos estaduais e municipais – atingiu 77,8% do PIB (R$ 8,7 trilhões) em junho de 2024, com aumento de 1,1 p.p. do PIB em relação ao mês anterior.

Essa elevação foi resultado dos juros nominais apropriados (+0,6 p.p.), das emissões líquidas (+0,6 p.p.), do efeito da desvalorização cambial (+0,3 p.p.) e da variação do PIB nominal (-0,4 p.p.).

No ano, a dívida bruta aumentou 3,4 p.p. do PIB. Isso como resultado, sobretudo, da incorporação de juros nominais (+3,8 p.p.), da emissão líquida de dívida (+0,9 p.p.), da desvalorização cambial (+0,6 p.p.) e do crescimento do PIB nominal (-2,1 p.p.).

 

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