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Entre o reconhecimento e a celebração… (Carlos Marques Dunga Júnior)

 

Na hierarquia das necessidades humanas, Maslow diz que, para o ser humano se tornar pleno em suas realizações, este ser necessita de reconhecimento…
Num mundo cada vez mais individualista, precisamos extrair de pessoas, neste universo humano, esse comportamento. Seria fantástica a correspondência mútua, onde poderíamos vivenciar: “eu lhe considero, você me considera, eu lhe respeito, você me respeita”.
Nessa contemporaneidade, destes tempos do hoje, vivenciamos – e fica cada vez mais explícito – que a espontaneidade tem de ser cristalina nos atos, e que nunca prevaleça a espera de receber algo em troca daquilo que sei foi doado. Pode ser até que, naquele instante, o outro ser ainda não seja capaz de notar que teria de retribuir algo.
Foi quando, depois de décadas de vidas, passados aqueles momentos juvenis, já adulto, e na maturidade da vida, fiz-me conhecedor da celebração e contemplação de meus atos.
Todos esses fundamentos, na minha verdade e na minha essência, tinham algo bem maior, que estavam a me acompanhar, que é o universo. E foi nesse instante, acrescido na minha crença, que recebi, muitas vezes, dobrados, triplicados, os bens a mim concedidos, que celebro diariamente com o Deus que me guia, o nascer e o pôr do sol.
Meu trajeto, entre o alvo e a seta, passa a ser mais tranquilo e mais saudável quando vejo o meu itinerário e caminhar tornar-se firme.
Fazer essa equação de doação e recebimento, tem o resultado que supera os sentimentos e extrapola as expectativas com os outros, concedendo a mim e a meu eu, a análise suprema do universo.
Hoje em dia, resta uma grande lição, que é a humildade de compreender que o maior retorno vem do ciclo positivo que nós podemos construir e encontrar, primeiro em nós mesmos, e depois em quem nos cerca, doando tudo o que seu eu permita, e recebendo tudo o que o universo lhe consente.

De um dia de domingo
Carlos Marques Dunga Júnior