O turismo na Paraíba apresentou crescimento de 11,1% em 2023, a maior alta entre todos os estados do Nordeste, segundo pesquisa feita pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio-SP). Quando analisado o mês de dezembro, a alta foi de 0,1%, em comparação com igual período de 2022. No período, o segmento registrou faturamento superior a R$92,8 milhões no estado.
O estudo mostra que o segundo maior crescimento do Nordeste ocorreu no Piauí (9,4%), seguido por Maranhão (9,3%). Entre todos os estados da federação, a Paraíba figura com o quarto maior aumento, atrás apenas de Tocantins (15,7%), Mato Grosso (14,9%) e Paraná (12,4%).
Para o presidente da Empresa Paraibana de Turismo (PBTur), Ferdinando Lucena, os dados da pesquisa mostram que a Paraíba vem se mantendo como um dos destinos brasileiros mais procurados pelos turistas.
“Os dados nos dão estímulo e incentivo para trabalhar cada vez mais pelo turismo paraibano. Esse crescimento do faturamento é voltado para estruturação, promoção e divulgação do turismo da Paraíba pela Secretaria de Estado do Turismo e PBTur. Os valores injetados são investidos na reconexão com outros mercados e abertura de novos, como o Norte do país”, ressaltou o presidente da PBTur.
O Governo do Estado tem investido em incentivos fiscais a companhias áreas como estratégia para ampliar número de assentos, atrair novos voos e elevar o número de turistas no estado.
“A articulação do Governo da Paraíba com as companhias aéreas com a chegada de novos voos faz com que mais pessoas visitem a Paraíba. Também está sendo investido no aumento da participação nas principais feiras de turismo, capacitações e roadshows. Isso tem tido um resultado importante para que mais pessoas visitem nosso estado e injetem valores expressivos na nossa economia seja por lazer ou negócios”, frisou, Lucena.
Turismo Nacional
A pesquisa da Fecomércio-SP mostrou também que o Turismo nacional cresceu 7,8% em 2023, somando um faturamento de R$189,4 bilhões. O mês de dezembro significou um incremento de R$ 18,1 bilhões nesse montante, tornando esse o melhor resultado para um único mês desde o início da pandemia, em 2020. O valor foi 1,1% maior do que o registrado em dezembro do ano anterior.
Esse desempenho é puxado por atividades como locação de meios de transporte (alta de 18,3%), que reúne, principalmente, as agências de veículos sem motorista, além de alojamento (17,4%). No caso das atividades de alojamento, o dado corrobora a pesquisa do Fórum dos Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb), que mostrou um aumento de 4% na procura por hospedagens em hotéis pelo País na comparação com 2022. As companhias aéreas (12,7%), que somaram R$48 bilhões ao longo do ano, um recorde.