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 Minimizar mulher do ‘Tio Patinhas’ no Ministério da Justiça é fazer brasileiro de pateta (Heron Cid)

 

No Dia da República, um constrangimento nacional. A mulher de Tio Patinhas, perigoso traficante do Comando Vermelho do Amazonas, conseguiu trânsito livre para duas audiências no Ministério da Justiça. Coube ao ministro Flávio Dino reagir dizendo que nunca esteve com ela.

De fato. Quem recebeu a primeira-dama do tráfico amazonense, travestida de presidente de uma Ong suspeita de ser de fachada, foram secretários do Ministério. O que não muda a gravidade do fato. Ao invés de dar desculpas, o ministro deveria pedir.

Se não bastasse o Governo não ter anunciado até aqui nenhum grande plano contra o crime organizado, dialogar com seus representantes indiretos é um tanto quanto pior. No mínimo, impróprio. Faltaram à lição da mulher de César. Não basta ser correto, tem que parecer. No Governo, não houve preocupação nem com uma coisa e nem outra.

Receber a representante do Tio Patinhas é achar que todo brasileiro é pateta.

Esse foi o comentário do Heron Cid, no Programa Hora H