Eram cinco enfermeiros por leito quando o recomendado é um para três leitos
Uma inversão total de valores. O governo Maranhão III mantinha, no Hospital Regional de Campina Grande, 943 enfermeiros para 180 leitos quando a resolução do Conselho de Enfermagem determina que a quantidade de profissionais por paciente seja o número inverso.
O festival de nomeações ocorrido na cidade gerida pelo prefeito Veneziano Vital do Rêgo (PMDB), aliado do ex-governador José Maranhão, do mesmo partido, fez com que durante a gestão peemedebista houvesse cinco enfermeiros por leito quando o recomendado é apenas um profissional de enfermagem para cada três leitos.
O excesso de profissionais, no entanto, não impedia a precariedade dos serviços na unidade de saúde, segundo denúncias. O número excessivo de enfermeiros servia apenas para inchar ainda mais a folha de pagamento que ultrapassou em mais de 5% a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
O número excessivo de funcionários no Hospital de Campina Grande só confirma os dados do Tribunal de Contas do Estado. Conforme o Sistema de Acompanhamento da Gestão dos Recursos da Sociedade (Sagres), quase 43% (42,82%) dos servidores comissionados ou prestadores de serviços existentes no estado foram contratados pelo ex-governador José Maranhão (PMDB) nos anos de 2009 e 2010. Ao todo, em menos de dois anos foram 15.443 contratações.
PolíticaPB
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