Cidades inteligentes e o ser humano
Participei pela segunda vez, e agora da nona edição do “Connected Smart Cities”, que é um esforço da Urban Systems no entendimento e definição dos indicadores que apontem o estágio das cidades brasileiras para o seu desenvolvimento inteligente, sustentável e humano.
Vejo que a cada dia caminhamos em constante crescimento nessa revolução mundial, que são dados abertos e sua leitura.
Todo esse processo em voga faz parte de um roteiro traçado lá atrás, e muito bem narrado na era dos Jetsons1962, um desenho animado que propunha vislumbrar a futurística vida dos seres humanos, dali a 100 anos, no ano de 2062. Os criadores, William Hanna e Joseph Barbera, arriscaram imaginar como seria a vida humana no futuro. Os Jetsons chegaram ao canal estadunidense ABC em 1962. À época, o projeto durou apenas uma temporada, mas foi o suficiente para entrar no imaginário popular e tornar-se o arquétipo do futuro. O sucesso fez com que o desenho voltasse a ser produzido nos anos 1980 e ganhasse um filme em 1990.
Hoje, vendo em discussão Business Intelligence, Business Analylitics, Análise Preditiva, segurança de dados, LGPD e tantas outras nomenclaturas que serão postas em breve nos livros do ensino fundamental, com o passar dos dias, deparo-me com esse tal ser humano, que se prepara, ou não, para esse novo capítulo do filme.
Honra-me estar num debate onde se encontram Irineu Gnecco Filho, diretor de Planejamento na Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de São Paulo, Maína Celidônio, secretária de Transportes do Rio (@smtr.rio), desafiados em ousadia e coragem, transitando nesse contexto futurista, sem deixar a sensibilidade humana de alma feminina figurar em autoria com maestria, sabedoria e simplicidade dos grandes. Cruzar no debate com Gustavo Balliero, Marco Litig e Renata, onde os ensinamentos partem da realidade dos que realmente mais precisam. “Quem perdeu a conexão foram eles”, diz Litig. Ver a sensibilidade da juventude de Roberta C. Lima no trato da LGPD, na condução dos Gênios, por Helder, na construção do novo BI, ou ainda na risada larga de Lenildo – sinto que o ambiente humano está resguardado nesse ecossistema, mesmo que encontre André Agra na figura de um chatgpt.
Sei que avançaremos ainda, muito, e fico bastante feliz em compartilhar este grande momento, em que o homem vive a realidade e pode trazê-la para juntar, melhorar, crescer, salvar vidas, e, nesse contexto, posso exibir pessoas que sejam pessoas, com foco em outras pessoas, que necessitam de ar, comida, vacina, casa, escola, e, acima de tudo, amor. Daí, estou dentro, usando a sigla “tmj”.
Para ser uma cidade inteligente, precisamos de pessoas satisfeitas em suas necessidades, onde prevaleçam o respeito e o direito de todos, Bruno Cunha Lima.
Dunga Junior
De um dia de domingo.
10/09/23