A revelação foi feita em um artigo publicado por Walter Isaacson no “The Wall Street Journal”, compartilhando bastidores do período em que acompanhou Musk para o livro.

O dono do X (ex-Twitter), Tesla e SpaceX disse que ficou sabendo da transição da filha por terceiros. “Ei, eu sou trans e agora meu nome é Jenna. Não conte ao meu pai”, escreveu a filha à esposa do irmão de Musk.

Segundo o biógrafo, ao saber da notícia, Musk “não ficou irritado” com a filha, mas o rompimento dela o deixa magoado.

“Ela foi além do socialismo para ser uma comunista completa e pensa que qualquer pessoa rica é ruim. Fiz muitas propostas, mas ela não quer ficar comigo”, diz Elon Musk.

Ele atribui esse comportamento da filha à escola progressista que Vivian frequentou em Los Angeles (Estados Unidos).

“A ruptura [da filha] doeu mais do que qualquer coisa em sua vida desde a morte de seu primogênito Nevada”, escreveu Isaacson. Segundo o portal “Business Insider”, Nevada morreu em 2002 quando Musk e a então esposa dele, Justine Wilson, foram acordar o bebê, mas ele não estava respirando.

Em entrevista ao “Financial Times” no ano passado, Musk disse que Vivian Jenna não queria ser associada a ele e voltou a culpar o “comunismo ensinado nas escolas” pela decisão dela.

Musk também comentou que ela pediu legalmente para mudar seu nome, uma vez que tinha feito a transição. Segundo a agência “Reuters”, Vivian entrou com um pedido no Tribunal Superior do Condado de Los Angeles (EUA) em abril deste ano.

No documento, Vivian também defendeu que não vive mais com Musk e que “não deseja se relacionar com o pai biológico de qualquer forma”.

O livro “Elon Musk”, de Walter Isaacson, será publicado no dia 12 de setembro