O encontro entre a verdade e a mentira…
Parto ao princípio de tudo, quando, na hora do julgamento para a crucificação de Jesus Cristo, no meio do povo, muitos não sabiam nem quem era Ele, nem o mal que havia praticado, nem julgavam seus pecados, só o ouvir dizer… Foi isso e aquilo, o “tão dizendo”, e a mais frágil das frases: “eu não sei se é verdade, mas, se todos estão dizendo, deve ser…”. E assim caminha a humanidade por séculos.
Hoje, em tempos digitais, fico a estudar por que a mentira, propagada em massa, ainda ocupa lugar e alcança adeptos e advogados da causa. Já citando Kotler, em Marketing 4.0, e como essas notícias/boatos/fakes atravessaram a pandemia, matando e trucidando cabeças e corpos.
Qual seria o comportamento desse ser humano que, em busca do ganho astronômico, da economia cripto, que cega diante do precipício armado, na certeza do ganho fácil? Da ostentação criada pelo protótipo do poder, sem, sequer, parar para a análise da verdade do que lhe atrai, para a aplicação urgente, no depósito imediato do patrimônio criado ante sua vida.
Por que se deve ainda tanto ter que parar para dizer a verdade, diante da mentira propagada? Será que o público, cliente, consumidor da mentira, ainda é maior que o público da verdade? Essa tal humanidade que proclama a paz, o amor, o novo amanhã, a fé, e está consumindo a mentira, nessa comunhão, resta o que de resultado?
Aos 56 anos de idade, quando observo a batalha da verdade e da mentira, fico feliz em ver que, no olhar de alguns, atitudes de muitos, coragem de vários. Na juventude e demais idades de gerações que se sucedem, temos a consciência sã, seja nos de menos até nos mais favorecidos, na raça humana de superação, existe ainda a maioria dos que, pela verdade, luta e defende, em horas, dias, meses e sempre.
E, cada vez mais, me encho de vergonha da humanidade, que ainda depende do consumismo da mentira, da maldade e da inveja. Que pena, jamais atingiiu o patamar da luz e da tranquilidade dos dias.
Já disse o poeta: “Escolha a verdade, mesmo que doa, pois ela liberta, ao contrário da mentira, que te faz viver em conforto, porém em uma prisão”.
De um dia de domingo
06/08/23