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PAPO D’SQUINA (com Pedro Marinho)

CÁSSIO QUER ACABAR COM FORO PRIVILEGIADO

 

 

O senador Cássio Cunha Lima (PSDB-PB) recentemente andou bem atrapalhado com a Justiça, porém agora dar uma lição de grandeza e maturidade política e começou nesta quarta-feira a colher, junto aos demais senadores, assinaturas para uma Proposta de Emenda à Constituição que acrescenta disposição ao art. 5˚ da Constituição Federal, extinguindo a prerrogativa de foro, que permite que autoridades políticas exerçam o chamado foro por prerrogativa de função. O foro privilegiado consiste em impedir que autoridades políticas sejam julgadas por um tribunal de primeira instância, como qualquer cidadão que tenha cometido um crime comum. Sem dúvida um belo tento do nosso mais novo senador.

 

 

WILSON SANTIAGO NÃO QUER TRABALHAR

 

 

Por falar em Senado, desde que foi apeado do cargo de senador, Wilson Santiago foge do trabalho de defensor publico como o diabo foge da cruz e não há quem o convença a comparecer ao expediente na Defensoria Pública, de onde recebe todos os meses um generoso salário. O interessante é que Wilson Santiago, mesmo não comparecendo no seu verdadeiro local de trabalho, indevidamente vem ocupando um mandato no Parlasul que é privativo de parlamentares. Se o dito cujo não pretende trabalhar na Defensoria, já deveria ter adotado as providências legais para se manter afastado do cargo. Mas não, pelo visto não quer trabalhar, mas não abre mão do salário. Se fosse um simples servidor já estaria respondendo processo administrativo por abandono de emprego. Coisas da Paraíba.

 

 

OS NOVOS INVESTIMENTOS NA SEGURANÇA

 

 

Com satisfação os paraibanos receberam a noticia de que o Governo do estado investiu milhões de reais em viaturas, armas e até equipamentos para detectar armas e drogas em bagagens. A questão material é muito importante, mas é preciso acima de tudo lembrar de pagar bem aos profissionais. Vamos ver se agora o secretário de Segurança, promove ações nas vias e estradas, para localizar drogas e desarmar as pessoas, pois jamais se viu tanta gente armada em nosso estado.

A FALA DE LOURDINHA LUNA E O DESCASO NO CENTRO DA CIDADE

 

 

No início desta semana publiquei no meu blog uma lamentável matéria com direito a fotos, demonstrando que um grupo de drogados literalmente se apoderou do Ponto de Cem Réis e ali dormem nos bancos, fazem necessidades fisiológicas, jogam baralho, bem pinga, perturbam os passantes e não são incomodados nem pela Guarda Municipal e muito menos pela Polícia Militar, mesmo que estejam indevidamente ocupando um dos mais importantes pontos de nossa capital. A propósito a historiadora e escritora Lourdinha Luna, assim se pronunciou sobre tal tema: “Oi Pedro: Registro, com imensa tristeza, o estado a que foi relegado o Ponto-de-Cem-Reis, recanto que foi palmatória da cidade e regulador do comportamento social e político dos pessoenses. O que se dizia ali era dogma, aceito como verdade bíblica. Naquele local se decidiu a sorte de estadistas e houve a consagração de alguns e a queda de outros. Foi local de encontro para as arrancadas cívicas das campanhas de José Américo e 10 anos depois na de Pedro Gondim.

 

 

A FALA DE LOURDINHA LUNA E O DESCASO NO CENTRO DA CIDADE II

 

 

 

Continua Lourdinha: ‘Na propaganda do candidato de Alagoa Nova (PG) fora introduzido, nas passeatas, a banda de música, integradas pelos futuros coronéis Benedito Junior e Pedro Belmont. Ao som dos instrumentos, de onde saiam canções patrióticas ou populares de grande aceitação, só não se animava quem já estivesse morto… Getúlio Vargas depois de inaugurar o monumento a João Pessoa, na praça que leva o nome do Presidente assassinado, chegou a pé ao logradouro central da cidade, assessorado pelo seu Ministro de Viação e Obras Públicas (José Américo),pelo Interventor da Paraíba Gratuliano  de Brito e o povo que devotamente cantava: João Pessoa (bis) bravo filho do sertão/toda pátria espera um dia a tua ressurreição…” Portanto ver esse marco de nossa tradição contemporânea rebaixado a abrigo de vícios é inaceitável. Um abraço Pedro.  Lourdinha.”

 

 

 NOSSOS VULTOS ESQUECIDOS, OUTROS NEM TANTO

 

 

É muito difícil mensurar a importância histórica de alguns paraibanos, mas alguns foram injustiçados pelas nossas autoridades recebendo pequenas homenagens e outros sequer foram lembrados até hoje. Aqui mesmo na nossa capital, o gestor público adota critérios muito subjetivos e muitas vezes sequer ouve a Câmara Municipal, que em última analise representa o pensamento do povo. O fato é que estamos devendo muito a figuras como Augusto dos Anjos, José Américo de Almeida, José Lins do Rego, Humberto Lucena, tribuno Alcides Carneiro, José Fernandes de Lima, Virginius da Gama e Mello, Lauro Pires Xavier, Tarcisio Burity, Juarez da Gama Batista, o professor, escritor e jornalista Francisco Pereira da Nóbrega, médico e cientista Ely Chaves, educador Afonso Pereira, poeta Jansen Filho, Jackson do Pandeiro, maestro José Siqueira, musicista Isabel Burity, comerciante e empreendedora Creuza Pires, escritor e pesquisador Domingos de Azevedo Ribeiro, escritor e pesquisador Waldemar Duarte, só para citar alguns. Tal introdução tem a ver com a informação de que a professora Anaide Beiriz, após ter sido lembrada na gestão de Ricardo Coutinho com o seu nome num educandário, vai agora ser nome de um conjunto residencial ora em construção.

 

 

NOSSOS VULTOS ESQUECIDOS, OUTROS NEM TANTO II

 

 

 

Este aprendiz de digitador pensa que a primeira homenagem já estava de bom tamanho, pois até onde se sabe, a pessoa em questão era uma professora primária na cidade de Cabedelo e nos deixou umas poucas poesias, mas que se tornou conhecida efetivamente só por ter mantido um romance com João Dantas, assassino do presidente João Pessoa,cujo namoro, terminou em tragédia com as mortes de ambos. Em tempo: antes que alguém venha contestar e falar de possível má vontade por parte deste aprendiz de digitador, faço aqui uma revelação, quando trabalhei como assessor jurídico no Palácio da Redenção na gestão de Antonio Mariz, cujo secretário chefe do Gabinete era o grande economista Ronald Queiroz, fui o responsável pela elaboração de um anteprojeto de Lei, que concedia uma pensão mensal a uma irmã de Anaide, que em idade provecta, necessitava de ajuda financeira para custear suas despesas médicas. Tal matéria foi aprovada e transformada em lei pela Assembleia Legislativa, porém tal cidadã sequer chegou a receber a primeira ajuda, pois faleceu naquele mesmo mês. 

PENSAMENTO:

 

‘Não me considere o chefe, considere-me apenas um colega de trabalho que sempre tem razão’.Galvão Bueno)

 

 

 

Esta coluna é publicada em sete portais e no http://www.blogdopedromarinho.com