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A poesia de Pedro Abrunhosa diz: “Alguém me gritava com voz de profeta que o caminho se faz entre o alvo e a seta…”.

 

Novamente em Salvador, onde aprendi muito e consigo aprender cada vez mais, numa reunião de líderes, ficou claro que todos sabem onde estão e onde querem chegar, faltando apenas ficar definido o caminho entre o alvo e a seta.
Por mais que os caminhos sejam os mesmos, podemos notar, na poesia que diz “homens negavam o que outros erguiam…”, que esse contexto faz com que as convergências do caminho ao objetivo comum, passem numa troca de uma ” , ” por um ” . ” e dêem espaço a sabotagens, vaidades, que jamais chegaram ao resultado com eficiência de um processo, em troca de meros devaneios egocêntricos.
Quando se tem a definição de um objetivo em comum, em favor do benefício de todos, remetendo-me novamente à poesia “de costas voltadas não se vê o futuro…”, ser medíocre ao favor dos interesses individuais em desfavor do objetivo de todos, dos interesses perversos que beira a corrupção em troca de salvar vidas, faz com que o propósito a ser desenhado seja apagado ou maculado por afagos situacionais, calando e desviando caminhos em favor de trincheiras tortas, sem nexo.
Cabe a reflexão de como unir o que nos soma e deletar o que não completa; é a hora de sabedoria na essência, de uma visão sistêmica de todos processos e compartilhada com os colaboradores; há fundamento da partilha do êxito, a valorização das pessoas e o respeito à competência e processos.
Nesse caminho entre o alvo a seta, existirá uma trilha que fortalece o resultado – é a verdade, o reconhecimento e a celebração.
Esses pilares estão calçados em pessoas que realmente estejam focadas no seu eu e capacitadas para unirem, em conexão, outras pessoas em busca do êxito, no atingimento do alvo.
Objetivo comum não será nunca o seu próprio e sim o de todos.

Dunga Junior
De um dia de domingo 07/08/22